tag:blogger.com,1999:blog-903565532223054142024-02-07T16:50:04.143-08:00Campo das Tribos Campo das Triboshttp://www.blogger.com/profile/03898435681056387418noreply@blogger.comBlogger20125tag:blogger.com,1999:blog-90356553222305414.post-44760602821852041992013-11-22T09:28:00.000-08:002013-11-22T09:28:42.445-08:00História do Tribal - parte 3<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: large;"><b>História do Tribal – Parte 3</b></span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: large;"><b>Tema: Tribal Fusion<br /></b></span><b style="background-color: white; font-family: 'Times New Roman', Times, FreeSerif, serif; font-size: 16px; line-height: 22px;"><span style="font-family: Arial, sans-serif;">Matéria exclusiva para <a href="http://www.shimmie.com.br/" style="color: #8e7cc3; text-decoration: none;" target="_blank">Revista Shimmie Ampliando Conceitos </a><br />Por Rebeca Piñeiro</span></b></div>
<br />
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
O ATS® começou a ficar muito popular pela cidade de São Francisco e passou a ter muitas seguidoras, entre elas estava Jill Parker, que estudou com Carolena Nericcio por muitos anos e integrou o grupo FCBD®, fazendo parte de seus primeiros passos até se tornar popular. Jill Parker, ao sair do FCBD® criou seu próprio grupo, o Ultra Gypsy que era baseado em improviso coordenado em grupo e aproveitava regras de formações e repertório de passos do estilo ATS®. Foi aqui que as primeiras mudanças começaram a surgir pois Jill Parker passou<a name='more'></a> a modificar passos, músicas e a adaptar o ATS® para a personalidade de seu grupo. A principio sua estética era bem próxima ao estilo criado por Carolena Nericcio e com o tempo o grupo de Jill Parker desenvolveu seu próprio estilo. Eram integrantes do Ultra Gypsy duas dançarinas hoje conceituadas e reconhecidas internacionalmente, são elas: Frédérique (Lady Fred) que contribuiu com a inserção da música eletrônica substituindo a folclórica e Rachel Brice, conhecida como a grande divulgadora do estilo pelo mundo por ter sido coreógrafa e bailarina de Tribal Fusion na Cia Bellydance Superstars e por ser a fundadora em conjunto com Janice Solimeno, do “The Indigo BellyDance”.<br /><br />No começo de 2000, Heather Stants (bailarina e co-diretora do grupo Read My Hips desde (1990) criou um grupo com influências no Hip Hop, Dança Moderna e ATS®, estilos que se dedicava há anos e chamou-o de “Urban Tribal Dance Company”. Duas importantes dançarinas integravam o Urban Tribal: Mardi Love e Melodia Medley. Ambas contribuíram para a estética de figurinos que hoje temos no Tribal Fusion. Mardi agregou adereços de cabeça mais suaves e delicados e os famosos cintos de lã. Melodia desenvolveu uma linha de calças própria para dança, entre elas a famosa calça justa na coxa com barra larga.<br /><br /><br />
Acredita-se que o Tribal Fusion tenha surgido e se desenvolvido a partir dessas modificações<br />
que influentes dançarinas faziam com o estilo ATS® e agregavam a ele variados estilos de<br />
dança, culturas e músicas.<br />
<br />
Com o tempo passou-se a ter frequentemente apresentações solos de Tribal Fusion, estilo<br />
que pode ser dançado com coreografia, improviso, em grupo ou solo e com qualquer estilo<br />
de música, diferente do ATS® que sempre se dança em grupo, improviso e com músicas<br />
tradicionais egípcias.<br />
<br />
O ATS® e o Tribal Fusion são dois estilos diferentes sim, porém o segundo estilo não existiria<br />
se Jill Parker, Heather Stants entre outras dançarinas não tivessem estudado o ATS® e utilizado ele como base para suas criações. Asharah é uma importante dançarina na Califórnia e escreveu sobre esta relação ATS® e Tribal Fusion: "Acredito que qualquer um que diz ser "profissional de Tribal Fusion" deveria absolutamente ter estudado com instrutores o American Tribal Style (ATS®). Dentro do estilo, eu esperaria que qualquer um que se diz bailarino de "Tribal Fusion" fosse capaz de dançar com outros bailarinos que também sabem o ATS® e realizar uma improvisação decente em grupo. Se você nunca estudou o ATS®, o que está fazendo chamando seu estilo de Tribal Fusion?"<br />
<br />
O Tribal Fusion ainda é um estilo muito novo e vem crescendo por todo mundo, fazendo sua história. Hoje sabemos apenas que ele é “ATS® com a sua personalidade” ou seja, a base para o Tribal está no ATS® onde tudo começou, onde as primeiras dançarinas começaram a estudar, a adotar suas filosofias, seus movimentos e estética pessoal.<br /><br />
Do Tribal Fusion surgiram inúmeros sub-gêneros como o Dark Fusion , Tribal Brasil, Hip Hop Fusion, Neo Tribal, Tribaret, entre outros.<br />
<br /><br />
<div style="text-align: center;">
<b>ULTRA GYPSY</b></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.youtube.com/embed/ydMv17AsMJo?feature=player_embedded' frameborder='0'></iframe><br /></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<b>URBAN TRIBAL </b></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<object width="320" height="266" class="BLOGGER-youtube-video" classid="clsid:D27CDB6E-AE6D-11cf-96B8-444553540000" codebase="http://download.macromedia.com/pub/shockwave/cabs/flash/swflash.cab#version=6,0,40,0" data-thumbnail-src="http://img.youtube.com/vi/wN2_2xoQgcA/0.jpg"><param name="movie" value="http://youtube.googleapis.com/v/wN2_2xoQgcA&source=uds" /><param name="bgcolor" value="#FFFFFF" /><param name="allowFullScreen" value="true" /><embed width="320" height="266" src="http://youtube.googleapis.com/v/wN2_2xoQgcA&source=uds" type="application/x-shockwave-flash" allowfullscreen="true"></embed></object><br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
<b>JILL PARKER</b><br /><iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="344" src="http://www.youtube.com/embed/mkPDVGCYmWY" style="text-align: start;" width="459"></iframe><br /><br /><br /><b>THE LADY FRED</b><br /><iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.youtube.com/embed/HsQp9QQCUSo?feature=player_embedded' frameborder='0'></iframe><br /><br /><b>RACHEL BRICE</b><br /><object width="320" height="266" class="BLOGGER-youtube-video" classid="clsid:D27CDB6E-AE6D-11cf-96B8-444553540000" codebase="http://download.macromedia.com/pub/shockwave/cabs/flash/swflash.cab#version=6,0,40,0" data-thumbnail-src="http://img.youtube.com/vi/KGsVqyIo_vs/0.jpg"><param name="movie" value="http://youtube.googleapis.com/v/KGsVqyIo_vs&source=uds" /><param name="bgcolor" value="#FFFFFF" /><param name="allowFullScreen" value="true" /><embed width="320" height="266" src="http://youtube.googleapis.com/v/KGsVqyIo_vs&source=uds" type="application/x-shockwave-flash" allowfullscreen="true"></embed></object><br /><br /><b>THE INDIGO </b><br /><iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.youtube.com/embed/2WXo-xmSahA?feature=player_embedded' frameborder='0'></iframe><br /></div>
Campo das Triboshttp://www.blogger.com/profile/03898435681056387418noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-90356553222305414.post-48529173692270441002013-10-22T12:57:00.000-07:002013-10-22T13:00:01.431-07:00Meu Tribal Brasil <br />
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: large;"><b>Meu Tribal Brasil </b></span></div>
<div style="text-align: center;">
Por Marcelo Justino</div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-layout-grid-align: none; mso-pagination: none; text-align: justify; text-autospace: none; text-justify: inter-ideograph;">
<span lang="pt" style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: #0016; mso-ascii-font-family: Calibri; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-hansi-font-family: Calibri;">Conheci o estilo Tribal Brasil com a nossa
querida Kilma Farias e a Cia. Lunay aqui mesmo, no Campo das Tribos. Foi uma experiência
apaixonante. <br />
Participei de diversas oficinas de danças populares brasileiras antes de ter a
oportunidade de conhecer o trabalho de Kilma, mas, essas oficinas nunca me
encantaram. Sempre achava tudo muito simplista, apenas uma grande festa, como a
maioria das nossas danças populares.<o:p></o:p></span></div>
<div style="text-align: center;">
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-layout-grid-align: none; mso-pagination: none; text-align: justify; text-autospace: none; text-justify: inter-ideograph;">
<span lang="pt" style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: #0016; mso-ascii-font-family: Calibri; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-hansi-font-family: Calibri;">
O trabalho da Cia. Lunay conseguiu finalmente me fascinar. Encontrei a
fusão de movimentos que eu gostava de dançar com os ritmos brasileiros e,
muitos deles difíceis e desafiadores. Me lembro como me senti quando aprendi pela
primeira vez o “samba fusionado”... nossa! Me senti um completo desleixo. <br />
Sai do workshop maravilhado e ao mesmo tempo me sentindo incapaz. Passei horas,
dias treinando para conseguir executar aquele desafiador “samba fusionado” e
até hoje o uso em meus trabalhos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-layout-grid-align: none; mso-pagination: none; text-align: justify; text-autospace: none; text-justify: inter-ideograph;">
<span lang="pt" style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: #0016; mso-ascii-font-family: Calibri; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-hansi-font-family: Calibri;">
Trabalhar com nossa própria cultura pra mim é</span><br />
<a name='more'></a><span lang="pt" style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: #0016; mso-ascii-font-family: Calibri; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-hansi-font-family: Calibri;"> complicado, porque o
acesso às nossas tradições é muito difícil, principalmente em São Paulo onde
quase não se tem resgate da cultura popular e o mais louco ainda, sou do
interior. Consegui ter acesso a cultura popular brasileira na capital onde se
encontra a maioria dos grupos que desenvolvem esse tipo de trabalho.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-layout-grid-align: none; mso-pagination: none; text-align: justify; text-autospace: none; text-justify: inter-ideograph;">
<span lang="pt" style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: #0016; mso-ascii-font-family: Calibri; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-hansi-font-family: Calibri;">
Depois desse primeiro contato com a Cia Lunay, participei de diversas oficinas
de dança em São Paulo e pude conhecer o bailarino e professor, Deca Madureira.
Foi na oficina de Deca que recebi o convite para fazer parte de sua companhia,
Cia. Brasílica. Deca Madureira desenvolve um trabalho que foi nomeado pelo
mesmo de Dança Brasílica que, na minha visão simplista, são as danças populares
modernizadas com preparação para serem trabalhadas em palcos. Meu grande
aprendizado de danças populares foi com esse mestre, que me deu o embasamento
para desenvolver meu trabalho de pesquisa dentro do estilo Tribal Brasil.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-layout-grid-align: none; mso-pagination: none; text-align: justify; text-autospace: none; text-justify: inter-ideograph;">
<span lang="pt" style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: #0016; mso-ascii-font-family: Calibri; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-hansi-font-family: Calibri;">Kilma Farias definiu de forma clara o que é o
estilo Tribal Brasil em um dos workshops que participei com a mesma: “...não basta usar uma musica brasileira em
seu trabalho e chamá-lo de Tribal Brasil, é necessário ter elementos das nossas
danças, das nossas origens dentro da sua fusão...” Essa definição ficou muito
clara pra mim e levo como verdade no meu trabalho, que consiste em usar música,
dança e artesanato brasileiro para compor qualquer coreografia e figurino.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-layout-grid-align: none; mso-pagination: none; text-align: justify; text-autospace: none; text-justify: inter-ideograph;">
<span lang="pt" style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: #0016; mso-ascii-font-family: Calibri; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-hansi-font-family: Calibri;">
Acredito que alguns não aprovam o estilo e creio ser por desconhecimento
da nossa própria cultura e que nem todos gostam e até desdenham o título Tribal
Brasil. Já passei por situações de preconceito e aprovação aqui e fora do
Brasil. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-layout-grid-align: none; mso-pagination: none; text-align: justify; text-autospace: none; text-justify: inter-ideograph;">
<span lang="pt" style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: #0016; mso-ascii-font-family: Calibri; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-hansi-font-family: Calibri;">
Dois exemplos de situações que já passei: <br />
1) Em Lisboa, quando estava com meu figurino de Iemanjá, uma portuguesinha
linda chegou pra mim e perguntou:<br />
- Você vai dançar Iemanjá? <br />
Aquilo me pegou de surpresa e
me deixou muito feliz! Estar em outro país e uma desconhecida reconhecer o que
eu pretendia retratar, foi uma satisfação pessoal enorme.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-layout-grid-align: none; mso-pagination: none; text-align: justify; text-autospace: none; text-justify: inter-ideograph;">
<span lang="pt" style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: #0016; mso-ascii-font-family: Calibri; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-hansi-font-family: Calibri;">2) Por outro lado, em um outro país, com um
outro trabalho, um jurado disse que o que eu estava dançando não tinha nada a
ver com a música (até hoje me pergunto se ele fala e entende tão bem o
português, já que não estava em um país de língua portuguesa), que o figurino
não tinha nada a ver, que ele não tinha entendido nada, que ele simplesmente
não tinha gostado.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-layout-grid-align: none; mso-pagination: none; text-align: justify; text-autospace: none; text-justify: inter-ideograph;">
<span lang="pt" style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: #0016; mso-ascii-font-family: Calibri; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-hansi-font-family: Calibri;">
Não espero e nunca esperei agradar a todos, mas coloco esses dois pontos
apenas para ilustrar que o estilo Tribal Brasil é algo ainda mais novo do que o
próprio Tribal Fusion. Tenho os meus conceitos, que levo como verdade e sei o
que quero como fundamento dos meus trabalhos. Estou em constante busca do meu
próprio estilo. Não estou livre de erros, como qualquer outro profissional, mas
estarei sempre estudando, pesquisando e desenvolvendo aquilo que eu acredito e que
gosto como fusão dentro do Tribal e que tenho muito orgulho de chamar de Tribal
Brasil.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-layout-grid-align: none; mso-pagination: none; text-align: justify; text-autospace: none; text-justify: inter-ideograph;">
<span lang="pt" style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: #0016; mso-ascii-font-family: Calibri; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-hansi-font-family: Calibri;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center;">
<span lang="pt" style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: #0016; mso-ascii-font-family: Calibri; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-hansi-font-family: Calibri;"><iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="270" src="http://www.youtube.com/embed/aixCIod0G9I" style="font-size: medium; line-height: normal; text-align: start;" width="480"></iframe></span></div>
</div>
Campo das Triboshttp://www.blogger.com/profile/03898435681056387418noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-90356553222305414.post-71357387838915605032013-10-01T08:17:00.000-07:002013-10-01T08:17:03.659-07:00Inspiração ou Cópia?<div align="center" class="Standard" style="text-align: center;">
<span style="font-size: large;">Inspiração ou Cópia?</span><br />Por Gabriela Miranda</div>
<div class="Standard" style="text-align: justify; text-indent: 36.0pt; text-justify: inter-ideograph;">
<br /></div>
<div class="Standard" style="text-align: justify; text-indent: 36.0pt; text-justify: inter-ideograph;">
<span style="font-size: 13.0pt; mso-ansi-language: PT-BR;">Quando
eu comecei a dançar Tribal, queria ser igual a Rachel Brice. Ela era a
principal, talvez a única referência de Tribal Fusion mais levada a sério aqui
no Brasil quando comecei, e eu queria muito ser igualzinha a ela. Antes dela,
havia a Ariellah, a primeira bailarina de Fusion que vi dançar e que mudou
minha vida na dança. Mas eu não me atrevia a pensar que chegaria um dia a ser
expressiva como essa bailarina. Mas eu achava que poderia treinar a técnica até
morrer e talvez chegar perto do dedão do pé da Rachel, se eu treinasse muito,
muito, muito mesmo. Pelo menos eu tinha consciência que era preciso muito
estudo e treino até para ser igual a alguém.<o:p></o:p></span></div>
<div class="Standard" style="text-align: justify; text-indent: 36.0pt; text-justify: inter-ideograph;">
<span style="font-size: 13.0pt; mso-ansi-language: PT-BR;">A
medida que fui amadurecendo na dança, eu fui me lembrando de como era na Dança
do Ventre... Do quanto eu quis ser a minha professora Rose, depois a Fátima
Fontes, depois a Saida... E do quanto eu falhei miseravelmente nessas “missões”
porque, no final das contas, era sempre EU que subia no palco e dançava com
todos os meus defeitos e uma ou duas qualidades.<o:p></o:p></span></div>
<div class="Standard" style="text-align: justify; text-indent: 36.0pt; text-justify: inter-ideograph;">
<span style="font-size: 13.0pt; mso-ansi-language: PT-BR;">Quando
mergulhei no Tribal de vez, eu entendi que um dos conceitos principais dessa
dança era justamente explorar os aspectos da SUA PERSONALIDADE, as características
que compõem quem você é, e parece que tudo finalmente fez sentido dentro de
mim. Mais do que dançar para me divertir, </span></div>
<a name='more'></a>eu tinha coisas a dizer com a minha
Arte, com a minha dança, e finalmente eu tinha achado uma ferramente que
atendia à minha demanda pessoal que até então nem eu entendia direito. Depois
disso, ficou cada vez mais fácil desenvolver o meu estilo pessoal, mesclando
coisas que me inspiram, me completam, me compõem e me expõem também. Tenho
filas de conceitos a serem desenvolvidos, não danço o suficiente para mostrar
tudo que quero dizer... Mas parece que isso não acontece para todas as
bailarinas.<o:p></o:p><br />
<div class="Standard" style="text-align: justify; text-indent: 36.0pt; text-justify: inter-ideograph;">
<span style="font-size: 13.0pt; mso-ansi-language: PT-BR;">Sempre
reparei com incômodo o quanto as bailarinas referências são copiadas mundo a
fora, e isso é esperado por bailarinas iniciantes que procuram desesperadamente
algo ou alguém em quem se espelhar (vide minha história do início, certo?), mas
o que dizer de bailarinas profissionais que nunca ou quase nunca desenvolvem um
trabalho autoral? Bailarinas que copiam passos, figurinos e, mais que isso, CONCEITOS
de performances, e que muitas vezes nem sequer sabem o sentido ou significado
que existe para a bailarina que criou o que foi copiado.<o:p></o:p></span></div>
<div class="Standard" style="text-align: justify; text-indent: 36.0pt; text-justify: inter-ideograph;">
<span style="font-size: 13.0pt; mso-ansi-language: PT-BR;">Bom,
eu gostaria de refletir um pouquinho sobre o porquê disso acontecer. Eu não sou
psicóloga nem nada, apesar de ter sim feito a faculdade de Psicologia, mas aqui
estou falando como público, como expectadora e também como bailarina que sabe
muito bem o que é se inspirar em outras bailarinas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="Standard" style="text-align: justify; text-indent: 36.0pt; text-justify: inter-ideograph;">
<span style="font-size: 13.0pt; mso-ansi-language: PT-BR;">A
minha pergunta inicial é: Por que copiar se você pode criar?<o:p></o:p></span></div>
<div class="Standard" style="text-align: justify; text-indent: 36.0pt; text-justify: inter-ideograph;">
<span style="font-size: 13.0pt; mso-ansi-language: PT-BR;">Em
parte eu acho que isso acontece, primeiro, por INSEGURANÇA. Falta de
auto-confiança meeeesmo. “O que vão pensar desse conceito que desenvolvi? E se
acharem meus passos autorais feios? E se esse figurino for diferente demais? E
se essa música não tiver nada a ver com o Tribal?”. O medo do julgamento alheio
pode ser paralisante, é claro. Todas nós que subimos no palco sabemos disso,
conhecemos bem o sentimento de ser julgada e avaliada. Ok, eu entendo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="Standard" style="text-align: justify; text-indent: 36.0pt; text-justify: inter-ideograph;">
<span style="font-size: 13.0pt; mso-ansi-language: PT-BR;">Outro
ponto que acho é a FALTA DE AUTO-CONHECIMENTO: como posso expressar o meu
interior se nem eu mesma o conheço? Como posso dizer para o público o que eu
sinto, o que vai dentro de mim, se eu não parei para experimentar, sentir,
entender? Me conhecer?<o:p></o:p></span></div>
<div class="Standard" style="text-align: justify; text-indent: 36.0pt; text-justify: inter-ideograph;">
<span style="font-size: 13.0pt; mso-ansi-language: PT-BR;">E
por último, acredito que exista muita PREGUIÇA MENTAL. É mais fácil pegar
passos prontos, figurinos que já são lindos sem eu ter que e esforçar e
conceitos que já foram aprovados pelo público do que eu ter que colocar minha
cachola para funcionar e torrar alguns (vários) neurônios nesse processo sem
nem saber se vai dar certo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="Standard" style="text-align: justify; text-indent: 36.0pt; text-justify: inter-ideograph;">
<span style="font-size: 13.0pt; mso-ansi-language: PT-BR;">Mas
o que eu quero dizer com tudo isso é: NÃO. Reproduzir trabalhos alheios NÃO É
LEGAL, e, para mim, NÃO É FAZER ARTE. A Arte é um resultado externo de um
processo interno. Ela vem de dentro, ou deveria vir! Como disse C.G. Jung<i> "Arte é a expressão mais pura que há para a
demonstração do inconsciente de cada um. É a liberdade de expressão, é
sensibilidade, criatividade, é vida" (Jung, 1920). </i>Se a Arte é a demonstração do inconsciente de cada um, como
você espera fazer Arte copiando o que veio do reflexo do inconsciente do outro?
Se não se tratar de algum arquétipo do inconsciente coletivo, isso não faz
sentido nenhum para ninguém.<o:p></o:p></span></div>
<div class="Standard" style="text-align: justify; text-indent: 36.0pt; text-justify: inter-ideograph;">
<span style="font-size: 13pt;">Vendo fotos e vídeos de bailarinas copiando conceitos da Zoe Jakes em
profusão (se ela ganhasse pelos direitos dos seus solos e músicas estaria
milionária), eu me pergunto: O QUE SEPARA INSPIRAÇÃO DE CÓPIA?<o:p></o:p></span></div>
<div class="Standard" style="text-align: justify; text-indent: 36.0pt; text-justify: inter-ideograph;">
<span style="font-size: 13pt;">Bom, a minha resposta para mim mesma é: a Inspiração te inspira (dã) a
criar algo novo, completamente seu, mas que foi plantado a partir da semente do
outro que te inspirou. E a cópia é uma reprodução do que já foi feito, como um
deja vu ou o DVD pirata. Desculpem, mas acho que isso sintetiza bem! O DVD
pirata NUNCA terá a mesma qualidade do filme original. Pode ter uma boa
qualidade, imagem interessante, mas você sabe que não é o original e o público
que assiste também. Você percebe nos detalhes.<o:p></o:p></span></div>
<div class="Standard" style="text-align: justify; text-indent: 36.0pt; text-justify: inter-ideograph;">
<span style="font-size: 13pt;">E mais, o que faz alguém que copia pensar que a pessoa copiada não vai
saber e, que se souber, não vai se chatear? </span><span lang="EN-US" style="font-size: 13pt;">Me lembro de um post da Tempest no
facebook que me deu vontade de compartilhar e copiar um milhão de vezes de
tanto que concordo, e ele dizia assim:<br />
<br />
<i>“So, a new(ish) page in thinking today...for years, my designs and other
tangible key ideas have been imitated, knocked-off, copied up one way and down
the other, usually without a smidge of credit. And I just move on to the next
thing, because, well, that's what I do - come up with more ideas, and not dwell
on it, because that state is exhausting (sorry, but "imitation is the
highest form of flattery" - BS! especially when it comes to making a
living at your work - the highest form of flattery to me is being told
"you've inspired me to do my own unique thing!") - but today I
thought.. screw that - no reason to leave behind something because others are
doing it (gah, sounds hipsterish), instead...just reclaim it, and do it bigger,
better, and with my own finesse. Cause it comes down to this - you either climb
your own mountain, or you're in my dust behind me. </i></span><i><span style="font-size: 13pt;">And the latter
just ain't pretty.”</span></i><span style="font-size: 13.0pt; mso-ansi-language: PT-BR;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="Standard" style="text-align: justify; text-indent: 36.0pt; text-justify: inter-ideograph;">
<span style="font-size: 13pt;"><br />
Em tradução literal feita por mim:<o:p></o:p></span></div>
<div class="Standard" style="text-align: justify; text-indent: 36.0pt; text-justify: inter-ideograph;">
<span style="font-size: 13pt;"><br />
“Então, uma nova página (nem tão nova) na minha forma de pensar, hoje... Por
anos meus designers e outras ideias-chaves tangíveis têm sido imitadas,
pirateadas, copiadas de todas as formas possíveis, normalmente sem o mínimo de
crédito dado a mim. E eu mudava para a próxima coisa que queria fazer, porque
isso é exaustivo (desculpe, mas dizer que “a cópia é a forma mais elevada de
lisonja” é besteira! Especialmente quando você ganha a vida com esse trabalho –
a forma mais elevada de lisonja para mim é me dizerem “VOCÊ ME INSPIROU A FAZER
A MINHA PRÓPRIA CRIAÇÃO ORIGINAL!”) - mas hoje eu pensei... Que se dane – não
há nenhuma razão para abandonar algo porque outras pessoas também estão fazendo
(gah, isso soa meio hipster), ao invés disso... Eu vou reclamar as minhas
coisas, fazer maior, melhor, e com a minha própria finesse. Porque chegou nesse
ponto – ou você sobe a sua própria montanha, ou você ficará na poeira atrás de
mim. E o último nunca é o mais bonito.”</span><span style="font-size: 13.0pt; mso-ansi-language: PT-BR;"><o:p></o:p></span></div>
<div align="right" class="Standard" style="text-align: right; text-indent: 36.0pt;">
<span style="font-size: 13pt;"><br />
<i>Laura Tempest</i></span><span style="font-size: 13.0pt; mso-ansi-language: PT-BR;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="Standard" style="text-align: justify; text-indent: 36.0pt; text-justify: inter-ideograph;">
<br /></div>
<div class="Standard" style="text-align: justify; text-indent: 36.0pt; text-justify: inter-ideograph;">
<span style="font-size: 13pt;">Para quem não sabe, a Tempest foi uma das pioneiras, se não a primeira,
bailarina a fusionar a estética da subcultura Gótica com a Dança do Ventre.
Muito dos figurinos que usamos, das músicas que dançamos e dos passos que
utilizamos veio dela também. Mas tudo foi tão copiado, rodado, que pouco
crédito chega até ela.<o:p></o:p></span></div>
<div class="Standard" style="text-align: justify; text-indent: 36.0pt; text-justify: inter-ideograph;">
<span style="font-size: 13pt;">Isso me fez parar para pensar.<o:p></o:p></span></div>
<div class="Standard" style="text-align: justify; text-indent: 36.0pt; text-justify: inter-ideograph;">
<span style="font-size: 13pt;">Temos visto danças, figurinos e conceitos “Frankenstein” (uma parte
tirada de cada bailarina tida como referência) e ficamos caladas. Eu não estou
falando de bailarinas iniciantes, falo de profissionais que copiam na cara
dura, como eu já falei antes! Eu não consigo, eu não aguento ficar quieta. Eu
me pergunto: o seu interior é realmente tão vazio, tão árido, a ponto de você
não ter absolutamente NADA autoral para mostrar? Ou é apenas medo de se expor e
cair do pedestal?<o:p></o:p></span></div>
<div class="Standard" style="text-align: justify; text-indent: 36.0pt; text-justify: inter-ideograph;">
<span style="font-size: 13pt;">Eu tento manter na cabeça que não adianta trabalhar um lado e perder o
outro. A técnica na dança é essencial, ainda mais para quem quer se
profissionalizar, mas não vamos por favor esquecer o nosso lado artístico,
humano, sensível, único, especial...<o:p></o:p></span></div>
<div class="Standard" style="text-align: justify; text-indent: 36.0pt; text-justify: inter-ideograph;">
<span style="font-size: 13pt;">Ando cansada de ver mais do mesmo e penso que não estou sozinha. Sento
nas cadeiras dos júris de Tribal em concursos e me decepciono ao ver profusões
de Rachel e Zoes piratas. Minha mãe sempre me disse “Que bom que as pessoas são
diferentes entre si! Já pensou que chato seria o mundo se todos só gostassem de
amarelo? Tudo ia ser amarelo, todo mundo só ia usar amarelo, todos os prédios
iam ser amarelos...” Ok, mãe. Eu entendi. E quando achamos um estilo de dança
que nos permite criar, nos permite errar, nos permite sermos NÓS MESMAS, o que
fazemos? Queremos ser outras pessoas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="Standard" style="text-align: justify; text-indent: 36.0pt; text-justify: inter-ideograph;">
<span style="font-size: 13pt;">Mas sabe, podem me chamar de sonhadora... Porque eu ainda tenho
esperanças de ver mais Marias, Camilas, Eduardos, Anas dançando seus próprios
conceitos por aí, num futuro próximo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="Standard" style="text-align: justify; text-indent: 36.0pt; text-justify: inter-ideograph;">
<span style="font-size: 13pt;">Bom, é claro, isso depende de nós, bailarinas(os). Então meninas e
meninos, que tal tentarmos lidar com os nossos medos e inseguranças, trabalhar
a nossa auto-estima, para conseguirmos levar performances autorais ao palco?
Que tal darmos um mergulho no nosso interior e pensar sobre o que realmente nos
inspira, nos faz vibrar, no que nos compõe, no que temos a dizer? Que tal um
pouco de auto-conhecimento? E que tal deixarmos a preguiça de lado e colocar o
cérebro para funcionar, para pensar, para criar com todo esse material que
temos dentro de nós, para pensarmos em músicas, conceitos, personagens,
significados, temas, objetos, figurinos, expressão e tudo o mais que compõem a
nossa dança?<o:p></o:p></span></div>
<div class="Standard" style="text-align: justify; text-indent: 36.0pt; text-justify: inter-ideograph;">
<span style="font-size: 13pt;">Para encerrar, gostaria de deixar um desafio: eu desafio você,
bailarina(o), a pensar em um conceito que NUNCA foi usado (até onde você sabe,
é claro) e elaborar algo em cima dele para você mesma(o). Você não precisa
subir no palco com ele, não precisa fazer um figurino (mas pensar em um seria
bom). Eu só quero que você pense, use mesmo a sua cabeça, escolha uma música,
use alguns passos conhecidos, mas se permita criar alguns passos seus. Se
permita criar, se permita ser, se permita ERRAR e aprender com os seus erros. O
cartunista Scott Adams disse <i>“Criatividade é permitir a si mesmo cometer
erros. Arte é saber quais erros manter.”</i> Pense nisso. Aprenda com os seus
erros! Pegar coisas dos outros que já fizeram aquilo dar certo é... errado. Ok,
esse erro a maioria de nós já cometemos. Agora vamos desapegar! Se permita
errar, se permita crescer, se permita ir em frente e evoluir a sua forma de
pensar a Arte e a Dança. Não tenha medo, errar é humano.</span><span style="font-size: 13.0pt; mso-ansi-language: PT-BR;"><o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="Standard" style="text-align: justify; text-indent: 36.0pt; text-justify: inter-ideograph;">
<span style="font-size: 13pt;">Ou será que nos fim das contas, matamos as nossas criações antes mesmo
delas nascerem por puro medo de tentar?<o:p></o:p></span></div>
Campo das Triboshttp://www.blogger.com/profile/03898435681056387418noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-90356553222305414.post-65173096950444798932013-09-18T10:13:00.003-07:002013-09-18T10:13:50.985-07:00Podcast com Rebeca Piñeiro <br />
Um bate papo descontraído com Rebeca Piñeiro e o pessoal do <a href="http://www.saladedanca.com.br/" target="_blank">Sala de Dança Podcast</a>. Assuntos como história do tribal, mitos, formalização do ATS®, diferença entre ATS® e ITS foram abordados.<br />
<br />
Para ouvir, clique na imagem abaixo.<br />Bom estudo!<br /><br />
<div style="text-align: center;">
<a href="http://www.saladedanca.com.br/podcast-40-tribal-voce-realmente-conhece-esta-danca/" target="_blank"><img border="0" height="137" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh6dczcNDLhDNC40_PSf7htls6mU0AGaC3kZFxUrrabHGXwUuUVBCiTbDVxKF2jlyGtMFlktPKKba0yxj_MuWRKGrfVD_SL9mBP2NnoZyFW5MaRIdqjPAdOABSYFzpjjvAzAV5mh0w7K0g/s400/vitrine-040-Tribal.jpg" width="400" /></a></div>
<br />Campo das Triboshttp://www.blogger.com/profile/03898435681056387418noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-90356553222305414.post-20933571690259373122013-08-21T10:36:00.000-07:002013-08-21T10:36:11.447-07:00Snujs<div align="center" class="MsoNormal" style="mso-layout-grid-align: none; text-align: center; text-autospace: none;">
<b><span style="font-size: 17pt;">Snujs<o:p></o:p></span></b></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="mso-layout-grid-align: none; text-align: center; text-autospace: none;">
<b><span style="font-size: 17pt;"><br /></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none;">
Os
snujs são instrumentos de percussão utilizados por músicos e/ou pela bailarina
durante sua dança.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none;">
Os
snujs são címbalos de metal, em número de quatro, que são tocados milenarmente
por orientais. Acredita-se que tenham mais de 5.000 anos. São feitos de latão<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none;">
(bronze). Em alguns países do
Oriente Médio (Egito) são também conhecidos como<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none;">
<i>"Sagat" ou
"Zagat". </i>Nos Estados Unidos,
chamam-se <i>"Finger Cymbals" </i>e na Turquia<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none;">
conhecidos por <i>"Zills"
</i>e popularmente nos outros países apenas como Címbalos.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none;">
Holisticamente
eram usados pelas sacerdotisas </div>
<a name='more'></a>egípcias para energizar, trazer<o:p></o:p><br />
<div class="MsoNormal" style="mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none;">
vibrações positivas e retirar
maus fluidos do ambiente, além de servir para acompanhar<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none;">
a percussão no ritmo da música.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none;">
O
tamanho ideal para bailarinas é o médio (a, b ou c). O grande, somente é aconselhável
para quem toca para bailarina ou com conjunto/orquestra. Os pequenos são<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none;">
bonitinhos, mas inúteis. Tem som
infantil, não tem nenhum <i>glamour</i>.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none;">
E
Percussão é algo forte/intenso e marcante precisa ser bem representada.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none;">
O
domínio dos snujs implica domínio da base rítmica da música árabe, elemento primordial
para uma boa evolução musical.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none;">
<b>Como identificar um bom Snuj?
</b>Você vai identificar pelo som. Os bons
propagam<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none;">
pelo menos <st1:metricconverter productid="10 a" w:st="on">10 a</st1:metricconverter> 12 segundos o
"reverb" do agudo. Evidentemente, depois de um tempo, também perdem o
fio (a primeira camada circundante) e necessitam ser substituídos.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none;">
<b>Como cuidar? </b>O suor das mãos e o pouco uso (se ele ficar esquecido na
bolsa ou exposto ao tempo) irão oxidar. Faça o polimento regularmente. O som
inclusive fica<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none;">
mais limpo também. Por incrível que pareça a oxidação também
atinge o som. Guarde-os sempre juntos, e de preferência num saquinho de pano
com fechado. Não empreste! Use Limpador de Pratos de Bateria, pois é o mesmo
material.<i><span style="font-size: 11pt;"> {Dicas de Jorge Sabongi}</span></i><o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none;">
O conhecimento dos ritmos árabes
para dança torna previsíveis as seqüências e dá confiança ao trabalho. Você
consegue identificar exatamente onde pisa. Saber tocá-los com os snujs
facilitará muitos aspectos de seus movimentos, pois conhecerá o tempo e a forma
de cada um deles. Isso lhe dará criatividade nas seqüências de movimentos da dança.
<i>Importante: </i>Não toque em “<i>taksim” </i>(improvisações lentas de um
único instrumento:<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
violino,
kanoum, flauta, acordeom...).</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b>Nota</b>:</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Não se sabe ao certo a data
precisa o início da música árabe percussiva no Brasil, mas acredita-se que
tenha iniciado no final dos anos 60 e início dos anos 70, pois, neste período,
Haidamus já iniciara seus trabalhos como músico árabe profissional no Brasil.
Podemos afirmar que a música árabe nasceu, no Brasil, nos restaurantes árabes
da época.</div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Sobre um pequeno palco decorado
ao estilo "tenda árabe", três ou quatro músicos (dentre eles Fuad
Haidamus na derbakke e Wady Cury no alaúde ) se apresentavam ante a uma pequena
platéia de espectadores. Assim se deu início a percussão árabe no Brasil ( ou a
musica árabe como um todo ), tendo como instrumentos iniciais o derbakke tradicional,
feito em cerâmica queimada e o daff, em madeira e <u>pele de peixe.</u> Os
snujs também surgiram nesse período, porém, foram imortalizados pelas mãos de
Shahrazad Sharkey, pioneira da bellydance e maior mestra de snujs para dança do
ventre no Brasil.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Contribuição do texto de Silmara Matos, aluna Campo das Tribos. </div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Fontes: <br />Apostila de <span style="background-color: white; color: #003333; font-family: arial, helvetica, sans-serif; font-size: 13px;">Marron Araújo<br />Vitor Abud Hiar site:( </span><a href="http://www.vitorabudhiar.com/" style="background-color: white; font-family: Tahoma, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12px;" target="_blank">http://www.vitorabudhiar.com/</a><span style="background-color: white; font-family: Tahoma, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12px;">)</span></div>
<div style="background-color: white; font-family: Tahoma, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12px;">
<span style="color: #003333; font-family: arial, helvetica, sans-serif; font-size: 13px;">Jorge Sabongi site:(</span><a href="http://www.khanelkhalili.com.br/snujs5.htm" target="_blank">http://www.khanelkhalili.com.br/snujs5.htm</a>)</div>
<div style="background-color: white; font-family: Tahoma, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12px;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<object width="320" height="266" class="BLOGGER-youtube-video" classid="clsid:D27CDB6E-AE6D-11cf-96B8-444553540000" codebase="http://download.macromedia.com/pub/shockwave/cabs/flash/swflash.cab#version=6,0,40,0" data-thumbnail-src="http://img.youtube.com/vi/3kdrY9q_gwg/0.jpg"><param name="movie" value="http://youtube.googleapis.com/v/3kdrY9q_gwg&source=uds" /><param name="bgcolor" value="#FFFFFF" /><param name="allowFullScreen" value="true" /><embed width="320" height="266" src="http://youtube.googleapis.com/v/3kdrY9q_gwg&source=uds" type="application/x-shockwave-flash" allowfullscreen="true"></embed></object></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /><iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.youtube.com/embed/eHa57t9yZAw?feature=player_embedded' frameborder='0'></iframe></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="344" src="http://www.youtube.com/embed/OK3f12wQgYc" style="text-align: start;" width="459"></iframe></div>
<div style="background-color: white; font-family: Tahoma, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12px;">
<br /></div>
<div>
<br /></div>
Campo das Triboshttp://www.blogger.com/profile/03898435681056387418noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-90356553222305414.post-6369139638490176112013-08-06T09:36:00.005-07:002013-08-06T09:36:56.776-07:00História do Tribal - parte 2<div align="center" class="MsoNormal" style="background-color: white; font-family: 'Times New Roman', Times, FreeSerif, serif; font-size: 16px; line-height: 22px; text-align: center;">
<b><span style="font-family: Arial, sans-serif;">História do Tribal – Parte 2 </span></b><br />
<div align="center" class="MsoNormal">
<b><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; mso-ansi-language: PT-BR;">Tema:
Carolena Nericcio, ATS® e FCBD®<o:p></o:p></span></b></div>
<b><span style="font-family: Arial, sans-serif;"><o:p></o:p></span></b></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="background-color: white; font-family: 'Times New Roman', Times, FreeSerif, serif; font-size: 16px; line-height: 22px; text-align: center;">
<b><span style="font-family: Arial, sans-serif;"><br /></span></b></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="background-color: white; font-family: 'Times New Roman', Times, FreeSerif, serif; font-size: 16px; line-height: 22px; text-align: center;">
<b><span style="font-family: Arial, sans-serif;">Matéria exclusiva para <a href="http://www.shimmie.com.br/" style="color: #8e7cc3; text-decoration: none;" target="_blank">Revista Shimmie Ampliando Conceitos </a><br />Por Rebeca Piñeiro</span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; font-family: 'Times New Roman', Times, FreeSerif, serif; font-size: 16px; line-height: 22px; text-align: center;">
<b><span style="font-family: Arial, sans-serif;"><br /></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; text-align: center;">
<div class="MsoNormal" style="font-family: 'Times New Roman', Times, FreeSerif, serif; font-size: 16px; line-height: 22px; text-align: left;">
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT-BR;">Na História do Tribal - Parte 1, falamos sobre Jamila Salimpour e seu grupo Bal Anat, sobre Masha
Archer e sua importante influência no estilo. Nossa viagem ao tempo parou
citando um nome que é a origem do que conhecemos hoje como Tribal: Carolena
Nericcio. <o:p></o:p></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="font-family: 'Times New Roman', Times, FreeSerif, serif; font-size: 16px; line-height: 22px; text-align: left;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT-BR;"><br /></span></div>
<div class="Default" style="font-family: 'Times New Roman', Times, FreeSerif, serif; font-size: 16px; line-height: 22px;">
</div>
<div style="text-align: left;">
<span style="font-size: 10pt;">Estudante e amante de moda, Carolena,considerada
mãe do estilo Tribal, estudou “Belly Dance” (como era nomeado o estilo na
época) com Masha Archer por 7 anos de forma intensa e admirava Masha em </span><span style="font-size: 10pt;"> </span><span style="font-size: 10pt;">quase todos os sentidos, exceto por sua falta
de flexibilidade para novas mudanças. Esse foi um dos motivos pelo qual começou
a ministrar aulas em São Francisco em meados dos anos 80 após o término do
grupo que integrava liderado por sua mestra Masha, o “San Francisco Classic
Dance”. </span></div>
<span style="font-size: 10.0pt;"></span><br />
<div style="text-align: left;">
<span style="font-size: 10.0pt;"><span style="font-size: 10pt;">Carolena manteve em suas aulas a postura altiva, ideias dos trajes e alguns
movimentos como</span></span><br />
<a name='more'></a><span style="font-size: 10.0pt;"><span style="font-size: 10pt;"> “hand floreo” e ” camel walk” entre outras características de
Masha, modificando principalmente a forma de improvisar, quantidade de pessoas
dançando juntas e a comunicação entre as dançarinas dentro e fora dos
palcos. Nasce então o FCBD® - FatChanceBellyDance®
que seria mais para frente titulado como ATS®, sigla para AmericanTribalSyle</span><span style="font-size: 16px;">®</span><span style="font-size: 10pt;">, estilo com movimentos inspirados em danças folclóricas do Oriente
Médio e da Índia. Esteticamente o ATS® é baseado na riqueza de têxteis e jóias
do norte da África e Índia. ATS® é um método de improviso coordenado em grupo,
usando um vocabulário de movimentos naturais e senhas permitindo que os
bailarinos se comuniquem com gestos ao dançarem juntos.</span></span></div>
<span style="font-size: 10.0pt;">
</span><br />
<div class="Default" style="font-family: 'Times New Roman', Times, FreeSerif, serif; font-size: 16px; line-height: 22px;">
</div>
<div style="text-align: left;">
<span style="font-size: 10pt;">Sua personalidade sempre foi
considerada difícil e isso poderia acabar ou fortalecer seu grupo ainda mais,
porém, Carolena sempre foi muito respeitada e admirada por muitos, deixando
seguidores e </span><span style="font-size: 10pt;"> </span><span style="font-size: 10pt;">interessados em aprender </span><span style="font-size: 10pt;"> </span><span style="font-size: 10pt;">seu estilo por onde o apresentasse.</span></div>
<span style="font-size: 10.0pt;"></span><br />
<div style="text-align: left;">
<span style="font-size: 10.0pt;"><span style="font-size: 10pt;">Após ser diagnosticada com </span><span style="font-size: 10pt;"> </span><span style="font-size: 10pt;">Esclerose
Múltipla, Carolena decidiu dedicar-se ao ATS® em tempo integral e deu inicio ao
projeto de registrar os fundamentos do estilo desenvolvido por ela em DVDs
didáticos, DVDs de shows de seu grupo FCBD®, firmou parcerias com músicos e
ainda hoje investe em registrar o máximo que puder sobre o estilo desenvolvido
por ela que hoje é conhecido ao redor do mundo. Vegana e amante de exercícios,
Carolena cuida da saúde se alimentando apenas de comidas que não tenham origem
animal e frequenta academia regularmente. Essa rotina faz com que a mãe do
Tribal esbanje saúde, beleza e ótima energia aos seus “50 e poucos anos”. </span><span style="font-size: 10pt;"> </span></span></div>
<span style="font-size: 10.0pt;">
<o:p></o:p></span><br />
<div class="Default" style="font-family: 'Times New Roman', Times, FreeSerif, serif; font-size: 16px; line-height: 22px; text-align: left;">
<span style="font-size: 10.0pt;">Carolena Nericcio é hoje um nome
sinônimo de estilo tribal na subcultura americana. <br />Em entrevista exclusiva, Carolena fala um pouco
mais sobre sua criação, seus pontos de vista sobre o Tribal nos tempos de hoje e
planos futuros. <a href="http://blogcampodastribos.blogspot.com.br/2013/07/entrevista-com-carolena-nericcio.html" target="_blank">Clique aqui</a> para conferir a entrevista exclusiva para os leitores da Shimmie que tive
a honra de fazer durante minha viagem aos EUA em novembro de 2012 para me
formar Sister Studio FCBD® com esta mulher admirável.</span></div>
<span style="font-family: 'Times New Roman', Times, FreeSerif, serif; font-size: 10pt; line-height: 22px;"></span><br />
<div style="text-align: left;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', Times, FreeSerif, serif; font-size: 10pt; line-height: 22px;"><span style="font-size: 10pt;">Na História do Tribal- parte 3, iremos entender</span><span style="font-size: 10pt;">
</span><span style="font-size: 10pt;">“como” e “porque” o ATS® é base para o Tribal Fusion e falaremos mais
sobre este tão misterioso e instigante estilo de dança. </span></span></div>
<span style="font-family: 'Times New Roman', Times, FreeSerif, serif; line-height: 22px;">
<div style="font-size: 10pt; text-align: left;">
<span style="font-size: 10pt;"><br /></span></div>
<div style="text-align: left;">
<div class="MsoNormal" style="font-size: 10pt;">
Fontes:<br />
<span lang="EN-US"><a href="http://www.fcbd.com/CarolenaNericcio/index.shtml"><span lang="PT-BR">http://www.fcbd.com/CarolenaNericcio/index.shtml</span></a></span><br />
Livro Tribal Talk: A Retrospective- The Voice of FCBD® por Carolena Nericcio<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="font-size: 10pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<div style="text-align: center;">
<b><span style="font-size: large;">WEBSITE FCBD®: <a href="http://fcbd.com/">http://fcbd.com/</a></span></b></div>
<div style="text-align: center;">
<b><br /></b></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="font-size: 10pt;">
<br /></div>
</div>
<span style="font-size: x-small;"><o:p></o:p></span></span></div>
<div style="text-align: center;">
<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="344" src="//www.youtube.com/embed/pNoONQGO7Xg" width="459"></iframe></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="270" src="//www.youtube.com/embed/eHa57t9yZAw" width="480"></iframe></div>
Campo das Triboshttp://www.blogger.com/profile/03898435681056387418noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-90356553222305414.post-10808174798108169382013-07-19T13:12:00.000-07:002013-07-19T13:14:06.679-07:00Primeira apresentação<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 36.0pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; mso-ansi-language: PT-BR;">Creio que uma
das experiências mais marcantes na vida de uma dançarina é seu primeiro solo, e
fico muito feliz de poder contar sobre essa experiência aqui no blog. Adoro a
sensação de mostrar a minha arte para o público, mas ao mesmo tempo sou
extremamente tímida e subir no palco acaba sendo um desafio para mim. Há tempos
minha professora de dança do ventre tenta me convencer a participar de
festivais, mas foi só após estudar tribal fusion que me senti à vontade para
isso e decidi que faria meu primeiro solo no Festival Racks Sharki III, ocorrido
em maio desse ano. É difícil descrever o que senti nesse dia</span><br />
<a name='more'></a><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; mso-ansi-language: PT-BR;">, era uma mistura
de felicidade e nervosismo: sentia simultaneamente a necessidade de encarar tal
desafio e o medo do “ridículo”, pois sabia que podia pagar um mico enorme na
frente de todas aquelas pessoas. Saí do palco emocionada, com a certeza de que
dei o melhor de mim lá em cima. Entretanto, estava insatisfeita comigo mesma,
pois sabia que o meu nervosismo tinha atrapalhado meu desempenho e meu melhor foi
muito aquém do que poderia ter sido. Mesmo assim, o resultado foi além das
minhas expectativas, minha pontuação foi mais alta do que eu esperava e tive
críticas construtivas da maioria dos jurados, bem como de outras pessoas que me
acompanham no dia a dia e cuja opinião eu admiro e respeito, como é o caso da
minha amiga Zahrah e da minha professora, que também é amiga </span><span style="font-family: Wingdings; mso-ansi-language: PT-BR; mso-ascii-font-family: Arial; mso-bidi-font-family: Arial; mso-char-type: symbol; mso-hansi-font-family: Arial; mso-symbol-font-family: Wingdings;">J</span><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; mso-ansi-language: PT-BR;">, Rebeca. Aliás, tenho muito a agradecer a essas
pessoas incríveis, que vêm me incentivando a persistir e me tornar cada vez
melhor nessa linda arte que é o Tribal Fusion. Fazer o primeiro solo foi
maravilhoso, e ainda mais em um concurso, onde o desafio era maior, e ainda
tive um feedback que contribuiu muito para o meu aprendizado. Não descrevo mais
detalhadamente por achar que é uma experiência individual, e nem todos sentirão
as mesmas coisas que eu senti, mas deixo um recado a quem interessar: passem
por tal experiência, encarem desafios e superem seus medos, ainda que o
objetivo não seja alcançado, o aprendizado que se ganha é imensurável (mas é
claro que nada disso adiantará se você não estiver preparado para ouvir
críticas).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 36.0pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; mso-ansi-language: PT-BR;"><br />Tatiana Araújo - aluna de Tribal Fusion e ATS® </span></div>
Campo das Triboshttp://www.blogger.com/profile/03898435681056387418noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-90356553222305414.post-45882537600484996112013-07-16T10:16:00.001-07:002013-07-16T10:38:50.234-07:00Entrevista com Raphael Lopes<br />
<div style="text-align: center;">
<span style="background-color: white;"><span style="font-size: large;"><b>Raphael Lopes</b></span><br />São Paulo - Brasil </span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="background-color: white;"><br /></span></div>
<div style="text-align: left;">
<span style="background-color: white; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20px;">Raphael Lopes é professor, palestrante e bailarino de Odissi. Também é </span><span style="background-color: white; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20px;">Massoterapeuta formado no Senac em 2004.</span><span style="background-color: white; color: #333333; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 19px; text-align: justify;">Nascido no dia 23 de agosto, este peculiar virginiano define-se assim em seu perfil de uma rede social:</span><br />
<span style="color: #333333; font-size: 14px; line-height: 19px; text-align: justify;"><span style="font-family: Helvetica Neue Light, HelveticaNeue-Light, Helvetica Neue, Helvetica, Arial, sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div style="text-align: left;">
<div style="text-align: right;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh1cXldNFfuWZ7JCdgFkndsUH6Y_vbmOe-cUo75YspKUy8VTfF7_L2FBCGD7J60N7s48G5aJekGvNeFJn5SDXIVk508FzJoBVt-WvGUUdd9aRcrFtEo6si62BJTdocjd7o9KB0q2GZY3Kk/s1600/250979_387730057954035_757009052_n.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; display: inline !important; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh1cXldNFfuWZ7JCdgFkndsUH6Y_vbmOe-cUo75YspKUy8VTfF7_L2FBCGD7J60N7s48G5aJekGvNeFJn5SDXIVk508FzJoBVt-WvGUUdd9aRcrFtEo6si62BJTdocjd7o9KB0q2GZY3Kk/s320/250979_387730057954035_757009052_n.jpg" width="201" /></a></div>
</div>
<div style="text-align: left;">
<b style="color: #333333; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 19px; text-align: justify;"><span style="line-height: 14px; text-align: left;"><br /></span></b>
<b style="color: #333333; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 19px; text-align: justify;">"...</b><span style="color: #333333; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 14px; font-weight: bold; line-height: 14px;">Sou alguém vivendo a vida de forma caoticamente rotineira...</span><br />
<b style="color: #333333; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 19px; text-align: justify;"><span style="line-height: 14px; text-align: left;">Tenho meus amigos, meus desejos, e minhas excentricidades e elas falam por mim, e me definem melhor do que qualquer racionalização virtual.</span></b><br />
<span style="background-color: white; color: #333333; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 19px; text-align: justify;"><b><span style="line-height: 14px; text-align: left;">Amo arte, danço dança clássica indiana, e sou um leitor inveterado.</span><br style="line-height: 14px; text-align: left;" /><span style="line-height: 14px; text-align: left;">Admiro o pensamento elevado, o carater forjado, e a grandeza da alma. Em qualquer credo - máscara, porque posso ver através delas.</span><br style="line-height: 14px; text-align: left;" /><span style="line-height: 14px; text-align: left;">Prezo a gentileza, a um bom cerimonialismo mesmo num café da tarde, a frases e argumentos sedutores e bem formulados, e não consigo viver sem uma dose de humor refinado.</span><br style="line-height: 14px; text-align: left;" /><span style="line-height: 14px; text-align: left;">Sou simpático e anti-social, preciso do silêncio e do conforto da minha casa.</span><br style="line-height: 14px; text-align: left;" /><span style="line-height: 14px; text-align: left;">Ah, dizem que sou bom conselheiro, e sei ouvir atentamente.</span><br style="line-height: 14px; text-align: left;" /><span style="line-height: 14px; text-align: left;">Sou alguém apaixonado por tudo aquilo que faço, e aliás, não faço nada que não me apaixone..."</span></b></span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="background-color: white;"><span style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20px; text-align: start;"><br /></span></span>
<span style="background-color: white;"><span style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20px; text-align: start;"><br /></span></span></div>
<br />
<span style="background-color: white;"><br /></span>
<span style="background-color: white;">Entrevista feita para o blog <a href="http://dancarinossv.blogspot.com.br/" target="_blank">Dançarinos de São Vicente.</a></span><br />
<span style="background-color: white;"><br /><i style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20px;"><b>Dançarinos de SV: Quando surgiu a dança na sua vida, como foi e há quanto tempo faz?</b></i><br style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20px;" /><b style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20px;">Raphael:</b><span style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20px;"> Chega a ser clichê mas é impossível não dizer o que todos os dançarinos dizem: a dança surgiu desde sempre em minha vida! Sempre gostei muito de me apresentar nas festas escolares, e desde criança gostava de montar coreografias próprias paras as músicas que ouvia. Quando vim de São Paulo com quinze anos para São Vicente comecei a fazer as oficinas culturais da Prefeitura de SV (em 2000), em partes porque certamente seria um ambiente para fazer amigos já que tinha acabado de chegar de outra cidade, mas principalmente porque ansiava participar de algum grupo em atividade.</span><br style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20px;" /><br style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20px;" /><i style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20px;"><b>Dançarinos de SV: Você conheceu a Dança Clássica Indiana através de quem?</b></i><br style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20px;" /><b style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20px;">Raphael:</b><span style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20px;"> Uma amiga minha de Santa Catarina (dançarina de Raks el Shark) havia visto uma performance de Bharata Natyam (estilo clássico do Sul da Índia) com a famosa esposa do físico indiano Amit Goswami, a psicóloga Uma Krishnamurti. Ela, sempre tão crítica, me descreveu </span></span><br />
<a name='more'></a><span style="background-color: white;"><span style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20px;">entusiasmada sobre o que havia visto, e eu então comecei a pesquisar por conta. Na época a internet era um veículo pouco popular e útil para esse segmento em específico, e me lembro de vasculhar bibliotecas em busca de referências sobre dança indiana, o que era quase impossível haja visto a quase total falta de publicações nacionais sobre o tema. Em 2005, conheci a bailarina Silvana Duarte e pude fazer seu curso de Formação Teórica e Embasamento Técnico do Estilo Odissi. Desde então não parei mais de buscar informações e contatos que enriqueçam meu know-how.</span><br style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20px;" /><br style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20px;" /><b><i style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20px;">Dançarinos de SV: Você teve contato com outras modalidades. Pode nos falar um pouco sobre elas e no que isso contribuiu na construção da sua carreira?</i></b></span><br />
<span style="background-color: white;"><b style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20px;">Raphael: </b><span style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20px;">Sim, comecei com as oficinas de street dance da SECULT. Na época entrei primeiramente para a cia de dança do Douglas Rebelo (Fator Funk) seguindo para a cia do Alessandro Cardoso (Atmosfera). Na época pude realizar meu sonho recém chegado da capital em conhecer novos amigos (alguns os quais mantenho contato até hoje), e de viajar para algumas cidades para me apresentar. Em 2002 tive contato com o Holokahana Dance, onde tive minhas primeiras incursões fora do street dance.</span><br style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20px;" /><span style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20px;">Na mesma época comecei a conhecer outros estilos além da dança tahitiana como o dabke e o flamenco. Todas essas influências ficaram visíveis quando criei minha própria companhia de dança, que se chamava Ágora (as antigas praças Gregas) e mesclava em meu trabalho todos os estilos de dança pelos quais transitei. Em partes sofri muita influência do meu primeiro coreógrafo Douglas Rebelo, e mantive sempre muito forte o seu estilo em manter um conceito cênico sempre em evidência. Nessa mesma época tive a oportunidade de fazer aulas no Ballet Valderez, e conheci o estilo Afro na cia de dança Dinastia, onde tive a oportunidade de ser convidado para montar uma coreografia de street dance num momento onde esse estilo sofria sua grande revolução do old school para o new school. Daí em diante, me foquei unicamente na dança clássica Odissi. Posso afirmar que esse é o meu estilo, mas guardo com carinho todas as minhas histórias com os outros estilos que pude dançar.</span></span><br />
<span style="background-color: white;"><br /></span>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgDE9k5q4OTwctycUfYHrFJXvKYJNrQTbj7EaSqw1d68GmkO1gPvnGwcR8nrLQJlqWw_B-zg0cRO8swM-l97pNDxDw4hmYQ7ztwZIDHvAJ1gIPjzkibueZHrFN7VaPkLb8wS6jgIuGrdhE/s1600/294691_406693359391038_534148661_n.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgDE9k5q4OTwctycUfYHrFJXvKYJNrQTbj7EaSqw1d68GmkO1gPvnGwcR8nrLQJlqWw_B-zg0cRO8swM-l97pNDxDw4hmYQ7ztwZIDHvAJ1gIPjzkibueZHrFN7VaPkLb8wS6jgIuGrdhE/s320/294691_406693359391038_534148661_n.jpg" width="320" /></a></div>
<span style="background-color: white;"><br style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20px;" /><br style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20px;" /><i style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20px;"><b>Dançarinos de SV: Raphael, sabemos que na nossa região a Dança Clássica Indiana ainda é pouco conhecida, apesar de ser uma modalidade bem antiga. Em sua opinião o que falta para aumentar a divulgação nesta modalidade?</b></i><br style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20px;" /><b style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20px;">Raphael:</b><span style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20px;"> A dança Odissi possui uma cárater cultural e espiritual muito forte, não tem caráter apelativo e necessita ser apreciada como uma refinada obra de arte. Somos muito poucos bailarinos de danças clássicas indianas no Brasil, e estamos aos poucos introduzindo essa dança milenar para o público em geral. Em partes, normalmente irá se interessar por essa modalidade apenas aqueles já vinculados ou curiosos com a cultura oriental. Agora compete a cada bailarino saber difundir sua arte, e acima de tudo saber explicar e esclarecer sobre a mesma.</span><br style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20px;" /><br style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20px;" /><i style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20px;"><b>Dançarinos de SV: Você fez aulas aonde e quais foram seus professores?</b></i><br style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20px;" /><b style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20px;">Raphael:</b><span style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20px;"> Iniciei meus estudos com a bailarina Silvana Duarte, seguidos por três anos de estudos com Andrea Prior no Espaço Rasa – ambas na capital. Retomei mais um ano de estudos com Silvana Duarte, e tive aulas com a professora Andrea Albergaria em Atibaia. Em 2012 tive a oportunidade de estudar na conceituada escola Rudraksha Foundation em Bhubaneswar (Orissa – Índia), diretamente com o Guru Bichitrananda Swain – renomado coreógrafo e bailarino com quase 40 anos de carreira.</span><br style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20px;" /><br style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20px;" /><i style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20px;"><b>Dançarinos de SV: O que mais te fascina na Dança Clássica Indiana?</b></i></span><br />
<div class="separator" style="clear: both; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20px; margin: 0px; outline: none; padding: 0px; text-align: left;">
<b>Raphael:</b> A riqueza de detalhes e a busca insaciável pela beleza transcendental. É uma dança com pelo menos dois mil anos de tradição, com um corpo de conhecimento profundo, que é interconectada com a mitologia e com a literatura hinduísta. A formação total nessa dança envolve uma imersão na cultura hindu, que sempre me fascinou.</div>
<div class="separator" style="clear: both; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20px; margin: 0px; outline: none; padding: 0px; text-align: left;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhnBGJrIP6Ku02pXHcDjDRlIjQRiqv1Lwg7fBWLQ99GoFBQ2DGgvvCl0UV7U5cq7fEC6TdnXQl4ops6sLeK725TJl1LpcFVC4kNNoXH51rzCjfTHTmwUre15tmvtAMMvTMFyfhtEZ0uDK0/s1600/481127_406693369391037_1885411177_n.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhnBGJrIP6Ku02pXHcDjDRlIjQRiqv1Lwg7fBWLQ99GoFBQ2DGgvvCl0UV7U5cq7fEC6TdnXQl4ops6sLeK725TJl1LpcFVC4kNNoXH51rzCjfTHTmwUre15tmvtAMMvTMFyfhtEZ0uDK0/s320/481127_406693369391037_1885411177_n.jpg" width="213" /></a></div>
<span style="background-color: white;"><br style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20px;" /><i style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20px;"><b>Dançarinos de SV: Com a novela Caminho das Índias que passou na Rede Globo as pessoas puderam conhecer um pouco mais sobre o universo da dança desse povo tão místico. Mas, os estilos apresentados na novela eram mais populares. Você pode nos esclarecer um pouco sobre os diferentes estilos de Dança Indiana?</b></i><br style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20px;" /><b style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20px;">Raphael:</b><span style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20px;"> A novela infelizmente foi um desserviço a dança clássica indiana. Nada contra as danças populares, mas o modismo gerado com a novela permitiu que pessoas sem o devido cuidado e respeito iniciassem a copiar vídeos do youtube ou mesclar de forma errônea danças clássicas em suas coreografias. Em partes a moda passou e com isso o número de aproveitadores reduziu drasticamente, mas as ditas danças modernas recheadas com tentativas efusivas de executar movimentos clássicos ainda aparecem. A famosa indústria de filmes Bollywood popularizou em todo o mundo a dança Bhangra, o Kathak, e a Kalbelya. Só que esses estilos não podem ser entendidos como Bollywood, são totalmente diferente entre si sendo o Kathak também um estilo clássico. Esses erros infelizmente são perpetuados pelos ditos dançarinos modernos, que normalmente rotulam o clássico de chato ou sonoramente desagradável ao ouvido ocidental. Ouso dizer que se somos poucos bailarinos clássicos no Brasil, são ainda menos os autênticos dançarinos da dita dança indiana de Bollywood.</span><br style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20px;" /><br style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20px;" /><i style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20px;"><b>Dançarinos de SV: Por que você optou pela clássica?</b></i><br style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20px;" /><b style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20px;">Raphael:</b><span style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20px;"> Depois de muitos anos como um dançarino performático, e ao iniciar meus estudos em massoterapia, metafísica e filosofia oriental passei a me preocupar por um meticuloso e acurado aprofundamento em tudo o que passei a fazer. Sem contar que a dança clássica é uma fonte perene de informação, através da qual pude amadurecer como ser humano.</span><br style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20px;" /><br style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20px;" /><i style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20px;"><b>Dançarinos de SV: Como a sua família e amigos enxergam seu trabalho? Você sempre teve apoio, ou enfrentou preconceitos com a sua profissão?</b></i></span><br />
<span style="background-color: white;"><b style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20px;">Raphael:</b><span style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20px;"> De início minha família estranhou muito minha súbita paixão pela dança, já que fui um menino tímido e inteligente com um provável futuro acadêmico. Na medida em que os anos passaram, e eles viam que a dança não me trazia retorno financeiro o desinteresse deles por minha carreira ficou ainda mais embasado. E pra piorar, estudar dança clássica indiana exige um certo desprendimento financeiro (rsrs). Hoje vivendo com o Vinícius há quase cinco anos, encontrei nele um amigo a confiar e incentivar minha carreira. Inclusive cheguei a gastar quase todo o meu salário mensalmente com as minhas aulas, e isso só foi possível graças à compreensão dele.</span><br style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20px;" /><span style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20px;">Minha família só entendeu realmente que eu ia viajar para Índia para dançar prestes a subir no avião rsrs.... No meu caso, uma formação real em Odissi só é possível fora do país. E bancar uma viagem dessa anualmente só é possível com muita administração familiar e o apoio de casa.</span></span><br />
<div style="text-align: center;">
<span style="background-color: white;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiPkz5oQp8sQKA7vKvzXQJQQ-WqtN_H0LstTq14KnjBsseqmKmpYJCwRyAh1OfftV5B32RWWu9JXdehhs3UdE2OX1UC4WPPLl0KfPR-DTaKTCKtTEn2am6KDL8yVeJF6Cg2T8lUDWfWUVA/s1600/424619_406693336057707_463677617_n.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em; text-align: center;"><img border="0" height="182" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiPkz5oQp8sQKA7vKvzXQJQQ-WqtN_H0LstTq14KnjBsseqmKmpYJCwRyAh1OfftV5B32RWWu9JXdehhs3UdE2OX1UC4WPPLl0KfPR-DTaKTCKtTEn2am6KDL8yVeJF6Cg2T8lUDWfWUVA/s320/424619_406693336057707_463677617_n.jpg" width="320" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<span style="background-color: white;"><i style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20px;"><b>Dançarinos de SV: O que você mais deseja realizar hoje na Dança Clássica Indiana?</b></i><br /><b style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20px;">Raphael:</b><span style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20px;"> Gosto muito de lecionar. Gosto de conversar e compartilhar meus conhecimentos em aula, como professor meu maior sonho é ter alunos interessados e dedicados. Com minha viagem tive a oportunidade de me tornar representante do meu Guru aqui no Brasil, e estou programando uma turnê pela América Latina com ele em breve. Também desejo me apresentar no Festival Internacional de Odissi, e estou me programando para isso no ano que vêm. Quero muito poder levar a dança a muitos e muitos palcos, levar o Odissi ao coração das pessoas.</span><br style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20px;" /><br style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20px;" /><i style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20px;"><b>Dançarinos de SV: Como a sociedade pode contribuir com isso?</b></i><br style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20px;" /><b style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20px;">Raphael:</b><span style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20px;"> A sociedade precisa valorizar e estar presente nas atividades artísticas. É triste ver que a maioria dos festivais de dança possui em sua plateia apenas os parentes e amigos mais próximos dos bailarinos. Quando o interesse geral aumentar pela dança, um maior número de apresentações se fará possível. Ao mesmo tempo o bailarino precisa ser respeitado como profissional, receber pelo seu trabalho, e isso se faz apenas se a sociedade consumir Arte.</span></span><br />
<span style="background-color: white;"><span style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20px;"><br /></span></span>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj-V6VqyZs8dXINJa85nno7WZuSz2ZNyz519lTno1XQoN76tkfkqvYWJ5TsibBHvwG06L7CPpIgm5ysCp1DwX36JuWWTBEaL8YKyZTic53JOd-ph2OIsqIDKuo_CDJRMfWlhW8fOH39XJM/s1600/386963_406693309391043_1017371170_n.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="213" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj-V6VqyZs8dXINJa85nno7WZuSz2ZNyz519lTno1XQoN76tkfkqvYWJ5TsibBHvwG06L7CPpIgm5ysCp1DwX36JuWWTBEaL8YKyZTic53JOd-ph2OIsqIDKuo_CDJRMfWlhW8fOH39XJM/s320/386963_406693309391043_1017371170_n.jpg" width="320" /></a></div>
<span style="background-color: white;"><span style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20px;"><br /></span></span>
<span style="background-color: white;"><br /></span>
<span style="background-color: white;"><i style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20px;"><b> Dançarinos de SV: Para concluirmos, deixe uma mensagem para todos os amantes da dança:</b></i><br style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20px;" /><b style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20px;"> Raphael:</b><span style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20px;"> Busque ser o melhor sempre, não melhor do que o outro mas sempre o melhor que você pode ser e dar de si mesmo. Aprendam a respeitar o trabalho do outro bailarino, e saibam prestigiar e consumir arte. Deixe a crítica ácida e o comentário maledicente, e simplesmente faça o melhor ao invés de julgar o outro. Ensaie como se estivesse sempre em cena, e dedique-se sempre a execução perfeita do movimento. E lembre-se sempre de sentir intensamente o palco, pois não há nada como a sensação de dançar!!!</span></span><br />
<span style="background-color: white;"><span style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20px;"><br /></span></span>
<span style="background-color: white;"><span style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20px;"><br /></span></span>
<br />
<div style="text-align: center;">
<span style="background-color: white;"><iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="270" src="http://www.youtube.com/embed/1tGKOGwt-dU" width="480"></iframe></span></div>
<span style="background-color: white;"><span style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20px;"><br /></span></span>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="color: black; margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" class="hoverZoomLink" height="356" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg8HLo8J7kQmqzaGo3-_B-Ip2I3mbKI1G2HXuIT0tlPdWK6bHTpoCGVmntaqg68uwoGjwSLeAV93AXX_NwSi1fF8xbJPV6PohkLEQ2A2UXy7TBgMmyBeak6XZzFDT3pFVFWCTK1iwmENSKT/s400/149467_3895330670633_1500077841_3287985_951467708_n(1).jpg" style="-webkit-box-shadow: rgba(0, 0, 0, 0.498039) 1px 1px 5px; border: none; box-shadow: rgba(0, 0, 0, 0.498039) 1px 1px 5px; padding: 8px; position: relative;" width="400" /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEimjT-iFrKmNmqJm6OYjOBGMABF1LDr5xCTFYnVXl7sm_qsueGGQwXnrWbHGCnoFdt1-drMQ4YsDC0IKVtVGTQXUgCTfu7mt-uIe-2aLDuwCpDnrN7t9Q05DnrOu2Hv72FQoSMTydj4paQ/s1600/314114_406693099391064_1474004403_n.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEimjT-iFrKmNmqJm6OYjOBGMABF1LDr5xCTFYnVXl7sm_qsueGGQwXnrWbHGCnoFdt1-drMQ4YsDC0IKVtVGTQXUgCTfu7mt-uIe-2aLDuwCpDnrN7t9Q05DnrOu2Hv72FQoSMTydj4paQ/s320/314114_406693099391064_1474004403_n.jpg" width="253" /></a></div>
<div style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20px; margin: 0px; outline: none; padding: 0px;">
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="-webkit-box-shadow: rgba(0, 0, 0, 0.498039) 1px 1px 5px; box-shadow: rgba(0, 0, 0, 0.498039) 1px 1px 5px; font-family: 'Helvetica Neue Light', HelveticaNeue-Light, 'Helvetica Neue', Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 19px; margin-left: auto; margin-right: auto; padding: 4px; position: relative; text-align: center;"><tbody>
<tr><td><a class="hoverZoomLink" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhfvn73OD7N1ByqHBrarRbTxEaLYrT-yTDW1gdRhH1K-xYe4Yr_oq8jFiLwj40_buLDlUu5PUnygsOvilbBAA6Z4ISdw9wcI7hRZImgZ68m3EW7WF-lsn9x_ZxYWGGk1Orw9dzsONHngmGM/s1600/2012-04-01+12.22.03.jpg" imageanchor="1" style="-webkit-transition: color 0.3s; display: inline; margin-left: auto; margin-right: auto; outline-style: none; text-decoration: none; transition: color 0.3s;"><span style="background-color: white; color: black;"><img border="0" class="hoverZoomLink" height="252" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhfvn73OD7N1ByqHBrarRbTxEaLYrT-yTDW1gdRhH1K-xYe4Yr_oq8jFiLwj40_buLDlUu5PUnygsOvilbBAA6Z4ISdw9wcI7hRZImgZ68m3EW7WF-lsn9x_ZxYWGGk1Orw9dzsONHngmGM/s400/2012-04-01+12.22.03.jpg" style="-webkit-box-shadow: rgba(0, 0, 0, 0.0980392) 0px 0px 0px; border: none; box-shadow: rgba(0, 0, 0, 0.0980392) 0px 0px 0px; padding: 0px; position: relative;" width="400" /></span></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="font-size: 11px;"><span style="background-color: white; font-size: 14px;">Konarak Temple - Índia Abril 2012</span></td></tr>
</tbody></table>
<span style="background-color: white;"><table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="-webkit-box-shadow: rgba(0, 0, 0, 0.498039) 1px 1px 5px; box-shadow: rgba(0, 0, 0, 0.498039) 1px 1px 5px; font-size: 14px; line-height: 20px; margin-left: auto; margin-right: auto; padding: 4px; position: relative; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a class="hoverZoomLink" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiwK5bEk5oXSId0swcAU6GudyCsJ7O5Fx7o-0TzYrNBcPi19KcsOkvEThcoEE8dkjR_nEIhiaErYRMhvmDAf4iLP-NYhVRW_20fcJjIzHn4ZBEUPElYfwPzT3BM9IkpAdP04DDf_uXbK1Yw/s1600/560609_3807111898614_1301912927_3515995_547713342_n.jpg" imageanchor="1" style="-webkit-transition: color 0.3s; clear: right; display: inline; font-family: 'Helvetica Neue Light', HelveticaNeue-Light, 'Helvetica Neue', Helvetica, Arial, sans-serif; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto; outline-style: none; text-decoration: none; transition: color 0.3s;"><span style="color: black;"><img border="0" class="hoverZoomLink" height="312" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiwK5bEk5oXSId0swcAU6GudyCsJ7O5Fx7o-0TzYrNBcPi19KcsOkvEThcoEE8dkjR_nEIhiaErYRMhvmDAf4iLP-NYhVRW_20fcJjIzHn4ZBEUPElYfwPzT3BM9IkpAdP04DDf_uXbK1Yw/s400/560609_3807111898614_1301912927_3515995_547713342_n.jpg" style="-webkit-box-shadow: rgba(0, 0, 0, 0.0980392) 0px 0px 0px; border: none; box-shadow: rgba(0, 0, 0, 0.0980392) 0px 0px 0px; padding: 0px; position: relative;" width="400" /></span></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="font-size: 11px; text-align: center;">Rudraksha Foundation - Índia Março 2012</td></tr>
</tbody></table>
</span><br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a class="hoverZoomLink" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgv4nMl8ClzG3zN445o6LsYmLnIOsYNKGN21RW3fwfAWKP76cndLty_d4tUuOTxVLiIMhlnLKyVf2a-_oXhtWrpkknomRQUz4AFp2AKoSgHhssIjh4JyHkbkmGRwJ6U74WhNDFfZ-UvFV5X/s1600/capa.jpg" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-decoration: none;"><img border="0" class="hoverZoomLink" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgv4nMl8ClzG3zN445o6LsYmLnIOsYNKGN21RW3fwfAWKP76cndLty_d4tUuOTxVLiIMhlnLKyVf2a-_oXhtWrpkknomRQUz4AFp2AKoSgHhssIjh4JyHkbkmGRwJ6U74WhNDFfZ-UvFV5X/s400/capa.jpg" style="-webkit-box-shadow: rgba(0, 0, 0, 0.498039) 1px 1px 5px; border: none; box-shadow: rgba(0, 0, 0, 0.498039) 1px 1px 5px; padding: 8px; position: relative;" width="156" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="background-color: white; font-size: 14px; line-height: 20px; text-align: start;"> Adi Templo ISKCON - SP Maio 2012</span></td></tr>
</tbody></table>
<span style="background-color: white;"> </span><br />
<div style="text-align: left;">
<span style="background-color: white;">Confira a entrevista cedida originalmente no </span><span style="background-color: white;">blog </span><span style="background-color: white;">:</span><a href="http://dancarinossv.blogspot.com.br/2012/06/entrevista-com-raphael-lopes-danca.html" style="text-decoration: none;">http://dancarinossv.blogspot.com.br/2012/06/entrevista-com-raphael-lopes-danca.html</a></div>
</div>
Campo das Triboshttp://www.blogger.com/profile/03898435681056387418noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-90356553222305414.post-36535193424821645192013-07-12T09:57:00.000-07:002013-08-06T09:40:28.200-07:00História do Tribal - parte 1 <div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; mso-ansi-language: PT-BR;">História
do Tribal – Parte 1 <br />
Tema: Jamila Salimpour , Bal Anat e Masha Archer<o:p></o:p></span></b></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; mso-ansi-language: PT-BR;"><br /></span></b></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; mso-ansi-language: PT-BR;">Matéria exclusiva para <a href="http://www.shimmie.com.br/" target="_blank">Revista Shimmie Ampliando Conceitos </a><br />Por Rebeca Piñeiro</span></b><br />
<b><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; mso-ansi-language: PT-BR;"><br /></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT-BR;">
Nosso primeiro estudo será sobre Jamila Salimpour e seu grupo Bal Anat, sobre
Masha Archer e sua importante influência para o Tribal. <br />
<br />
</span><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.5pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT-BR;">Reconhecida como a bailarina que originou o que hoje
conhecemos como Tribal, Jamila Salimpour despertou seu interesse pela dança
oriental através de seu pai que em 1910 encontrava-se em uma base militar
siciliana e através de sua senhoria egípcia. Começou a dar aulas no inicio anos
50 com muita dificuldade, uma vez que não havia aprendido formalmente as
técnicas devido a falta de professores, escolas ou métodos para se basear na
época. Foi em 1960 que Jamila pode aperfeiçoar suas técnicas ao se apresentar
no “Cabaret Baghdad” na Broadway onde encontrou diferentes dançarinos do
oriente médio e pode finalmente catalogar e criar um vocabulário de dança. No
mesmo ano muitos dançarinos foram importados do oriente para trabalhar em casas
árabes que estavam em alta na época, Jamila então pode assistir shows e
aprender ainda mais com nativos do oriente enriquecendo suas aulas e
coreografias. Jamila desenvolveu um método de repartição verbal e terminologia
para os movimentos que ainda hoje são usados por dançarinos em todo mundo como
“Maya” e “Básico Egípicio”. Em 1968
Jamila precisou</span><br />
<a name='more'></a><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.5pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT-BR;"> organizar seu grupo de alunos que frequentavam (e de certa
forma tumultuavam) uma feira chamada “Renaissance Pleasure Faire”, nasce então
o grupo Bal Anat, cujo nome significa “Dança da Deusa Mãe”, primeiro grupo a
dançar com espada, cobra e máscara, realizando shows em formato circense baseado
na dança de muitas tribos e com música ao vivo. O grupo Bal Anat ficou muitos
anos nos palcos mas teve uma longa pausa sendo atualmente revivido por sua
filha Suhaila Salimpour que foi e continua sendo professora de muitas
profissionais do Tribal como Rachel Brice, Sharon Kihara e Zoe Jakes. O método
exclusivo de ensino de Suhaila é reconhecido internacionalmente e muito
procurado por profissionais o Tribal e Dança do Ventre. Hoje, Jamila ministra
aulas e workshops no estúdio de sua filha Suhaila Salimpour em Berkeley,CA e
continua um ícone na história da dança do ventre e tribal. <br />
Masha Archer foi aluna de Jamila e integrante
do Bal Anat. Uma mulher fundamental para a história do tribal, principalmente
para o ATS®. Masha dizia sentir que as pessoas do Oriente Médio não mereciam
ser os guardiões da dança do ventre já que tinham vergonha de sua própria dança
e eram abusivos com suas mulheres.Tinha como principal meta conquistar o
respeito do público para a arte da dança, para isso, deixou o Bal Anat e
utilizando suas habilidades artísticas, tentou distanciar-se da dança do ventre
sempre seguindo as influências de Jamila. Masha cobriu as pernas com calças
pantalonas, trocou o sutiã decorado por um choli indiano modificado e escondeu
os cabelos com um turbante. Sua intenção era fazer com que o público admirasse
a dança e não apenas a dançarina para entretenimento masculino. Em 1970 fundou
o grupo “San Francisco Classic Dance” com suas alunas, adotando algumas
modificações como: postura alta, excluiu movimentos de chão alegando a não
valorização da dançarina neles e modificou seu repertório de música passando a
dançar músicas populares de vários países do Oriente e não apenas as comuns da
época para dança do ventre, dizendo deixar as performances previsíveis. Masha
era muito consciente de que estava tomando liberdades extremas com sua dança e
suas raízes culturais, mas sentiu fortemente que a dança era tão especial e tão
merecedora de respeito que “não importava o que ela fazia com a dança, dançar
sempre seria lindo” e esse foi o último legado transmitido para suas alunas
antes de parar de dançar. A trupe de Masha apenas se apresentava em eventos
culturais. Hoje, Masha não dança mais e trabalha atualmente como designer de jóias.
Carolena Nericcio foi aluna de Masha Archer e será nosso assunto para o próximo post " História do Tribal - parte 2" onde detalharei sua imensa importância para o estilo. Até lá! <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.5pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT-BR;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.5pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT-BR;">Fontes: </span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span lang="EN-US" style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 9pt;">Speech</span><span lang="EN-US" style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 9pt;"> </span><span lang="EN-US" style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 9pt;">presented</span><span lang="EN-US" style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 9pt;"> </span><span lang="EN-US" style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 9pt;">by</span><span lang="EN-US" style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 9pt;"> </span><span lang="EN-US" style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 9pt;">Jamila</span><span lang="EN-US" style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 9pt;"> </span><span lang="EN-US" style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 9pt;">Salimpour</span><span lang="EN-US" style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 9pt;"> </span><span lang="EN-US" style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 9pt;">at</span><span lang="EN-US" style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 9pt;"> </span><span lang="EN-US" style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 9pt;">the</span><span lang="EN-US" style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 9pt;"> </span><span lang="EN-US" style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 9pt;">International</span><span lang="EN-US" style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 9pt;"> </span><span lang="EN-US" style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 9pt;">Conference</span><span lang="EN-US" style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 9pt;"> </span><span lang="EN-US" style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 9pt;">on</span><span lang="EN-US" style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 9pt;"> </span><span lang="EN-US" style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 9pt;">Middle</span><span lang="EN-US" style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 9pt;"> </span><span lang="EN-US" style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 9pt;">Eastern</span><span lang="EN-US" style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 9pt;"> </span><span lang="EN-US" style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 9pt;">Dance.</span><span lang="EN-US" style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 9pt;"> </span><span lang="EN-US" style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 9pt;">-</span><span lang="EN-US" style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 9pt;"> </span><span lang="EN-US" style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 9pt;">Orange</span><span lang="EN-US" style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 9pt;"> </span><span lang="EN-US" style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 9pt;">Coast</span><span lang="EN-US" style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 9pt;"> </span><span lang="EN-US" style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 9pt;">College,</span><span lang="EN-US" style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 9pt;"> </span><span lang="EN-US" style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 9pt;">Costa</span><span lang="EN-US" style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 9pt;"> </span><span lang="EN-US" style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 9pt;">Mesa,</span><span lang="EN-US" style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 9pt;"> </span><span lang="EN-US" style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 9pt;">CA</span><span lang="EN-US" style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 9pt;"> – </span><span lang="EN-US" style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 9pt;">May</span><span lang="EN-US" style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 9pt;"> </span><span lang="EN-US" style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 9pt;">16-18-1997</span><span lang="EN-US" style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 9pt;"> </span><span lang="EN-US" style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 9pt;">by</span><span lang="EN-US" style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 9pt;"> </span><span lang="EN-US" style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 9pt;">Jamila</span><span lang="EN-US" style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 9pt;"> </span><span lang="EN-US" style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 9pt;">Salimpour</span><span lang="EN-US"> </span><span lang="EN-US" style="font-family: "Arial","sans-serif"; mso-bidi-font-family: "Times New Roman";"><a href="http://ads.bhuz.com/articles/articles.feature5.asp">http://ads.bhuz.com/articles/articles.feature5.asp</a></span><span lang="EN-US" style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 9pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span lang="EN-US"><a href="http://www.gildedserpent.com/articles14/aziza9BirthofBalAnat.htm"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; mso-bidi-font-family: "Times New Roman";">http://www.gildedserpent.com/articles14/aziza9BirthofBalAnat.htm</span></a></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span lang="EN-US"><a href="http://www.therealsuhaila.com/"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; mso-bidi-font-family: "Times New Roman";">www.therealsuhaila.com</span></a></span></div>
<div class="MsoNormal">
</div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="EN-US"> <a href="http://www.kittykohl.com/kathryn/TribalGenesis.pdf"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; mso-bidi-font-family: "Times New Roman";">http://www.kittykohl.com/kathryn/TribalGenesis.pdf</span></a>
<a href="http://www.suhailainternational.com/salimpour-legacy/bal-anat-original">http://www.suhailainternational.com/salimpour-legacy/bal-anat-original</a></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br />
<br /></div>
<h1 class="yt" id="watch-headline-title" style="border: 0px; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 24px; font-weight: normal; margin: 0px 0px 13px; overflow: hidden; padding: 0px; text-align: center; text-overflow: ellipsis; white-space: nowrap; word-wrap: normal;">
<span class="watch-title yt-uix-expander-head" dir="ltr" id="eow-title" style="-webkit-user-select: auto; border: 0px; color: black; cursor: auto; font-size: 24.44444465637207px; margin: 0px; padding: 0px;" title="Bal Anat Studio Performance early 1970s">Bal Anat Studio Performance early 1970s</span></h1>
<div>
<div style="text-align: center;">
<span class="watch-title yt-uix-expander-head" dir="ltr" style="-webkit-user-select: auto; border: 0px; color: black; cursor: auto; font-size: 24.44444465637207px; margin: 0px; padding: 0px;" title="Bal Anat Studio Performance early 1970s"><span id="goog_670280730"></span><span id="goog_670280731"></span><iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="344" src="//www.youtube.com/embed/fG2MXSp7Zbw" width="459"></iframe></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<h1 class="yt" id="watch-headline-title" style="border: 0px; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 24px; font-weight: normal; margin: 0px 0px 13px; overflow: hidden; padding: 0px; text-align: center; text-overflow: ellipsis; white-space: nowrap; word-wrap: normal;">
<span class="watch-title yt-uix-expander-head" dir="ltr" id="eow-title" style="-webkit-user-select: auto; border: 0px; color: black; cursor: auto; font-size: 24.44444465637207px; margin: 0px; padding: 0px;" title="San Francisco Classic Dance Troupe">San Francisco Classic Dance Troupe</span></h1>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.youtube.com/embed/bMplujT4rKo?feature=player_embedded' frameborder='0'></iframe></div>
<br />Campo das Triboshttp://www.blogger.com/profile/03898435681056387418noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-90356553222305414.post-73982431844346961522013-07-11T16:41:00.002-07:002013-07-11T16:41:59.835-07:00Tribal ou Dança do Ventre? <div style="background-color: white; text-align: center;">
<span style="font-family: Tahoma, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><b>Tribal ou Dança do Ventre? </b></span></div>
<div style="background-color: white; font-family: Tahoma, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12px;">
<br /></div>
<div style="background-color: white; font-family: Tahoma, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12px;">
É muito difícil e muita responsabilidade expressar sua opinião por algo que vc ama muito, principalmente quando envolve a cultura e tradição de um povo tão diferente de nós; e, quando faltam as palavras corretas... Afinal, o que é a dança senão a expressão do corpo quando as palavras já não<br />
conseguem mais explicar o sentimento?<br />
Tenho sorte de estudar em duas escolas especiais que prezam o respeito pela arte, o "ser bailarina", e ensinam a teoria por trás da técnica. Com autorização da Rebeca, cito o nome das escolas onde estudo: Hob Salam Yoga e Danças Orientas e Escola Campo das Tribos.<br />
Eu sou Elis Borges, aluna de Tribal Fusion e ATS® da linda profa Rebeca Piñeiro.</div>
<div style="background-color: white; font-family: Tahoma, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12px;">
<br />
Iniciei meus estudos na dança do ventre já há alguns anos, mas como uma curiosa de primeira mão que sou, não demorou para o Tribal Fusion cruzar o meu caminho. É claro que me apaixonei pelo estilo e características dele no mesmo momento. Foi amor à primeira vista (rs).<br />
Hoje, divido meu coração entre as modalidades que estudo: <br />
<a name='more'></a>Dança do Ventre, Danças Folclóricas Árabes, minha paixão ATS® e Tribal Fusion.<br />
Dificuldades nas diferentes modalidades de dança? Tenho em todas. "Aliás, na Vida, tudo é difícil. Só não podemos desistir". Mas, o Tribal é bem mais difícil do que eu poderia imaginar. A postura, a expressividade, as combinações de movimentos, o tônus muscular, enfim, é uma série de fatores que tornam a dança particularmente desafiante.<br />
Porém, o mais difícil de tudo, é desligar o "botão tribal" em aula de dança do ventre ou vice versa. Tenho uma leve tendência a misturar tudo (rs)...<br />
<br />
Dança do ventre ou Tribal são modalidades envolventes. A primeira é muito misteriosa ao meu ver, pois devido à sua idade, não temos fatos que comprovam realmente a veracidade das informações que temos sobre sua origem e/ou sua evolução. Tudo é apenas especulação! O Tribal por sua vez, é um bebezinho, e temos o prazer de acompanhar sua evolução de perto e o privilégio de ter sua história contada pelas próprias criadoras do estilo. O melhor ainda, é podermos fazer parte desta evolução. Tenho certeza que o Tribal também será uma "dança velha" algum dia.<br />
<br />
Algo que é chocante para mim e muito me desagrada, é o preconceito do pessoal da Dança do Ventre em relação ao Tribal, visto que o Tribal respeita muito mais a sua herança oriental que a própria Dança do Ventre. Generalizando um pouco, pois é claro que existem exceções, é comum e triste, assistir bailarinas por ai, famosas inclusive, que além de desrespeitar a si próprias, vulgarizam a Dança do Ventre. Coisa que é muito difícil de se ver no meio tribal, pelo menos com frequência. Por isso, é tão comum ver certo desrespeito das pessoas quando falamos que somos bailarinas de dança do ventre.<br />
<br />
Afinal, que ser bailarina nunca ouviu uma piadinha de mau gosto de alguém???<br />
<br />
Com o estudo do Tribal aprendi que tenho liberdade para ser como eu quiser, pois apesar de eu amar muito, tenho plena consciência que a Dança<br />
do Ventre ainda é muito estereotipada: vc tem que ter um corpo perfeito, um determinado tipo de cabelo, glamour e muito brilho.<br />
O fascinante no Tribal é que não importa o meu cabelo, o meu corpo, minha estatura, meu estilo. O que importa de verdade é o sentimento de tribo, de expressar a arte com o que eu posso e tenho a oferecer.</div>
<span style="background-color: white; font-family: Tahoma, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12px;">Me sinto realizada em dançar. Minha sede de aprender aumenta a cada dia e tenho um puta respeito pela cultura que originou a dança que somos envolvidas... A dança deixa tudo mais leve e feliz!</span><br />
<span style="background-color: white; font-family: Tahoma, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12px;"><br /></span>
<span style="background-color: white; font-family: Tahoma, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12px;"><br /></span>Campo das Triboshttp://www.blogger.com/profile/03898435681056387418noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-90356553222305414.post-73267547334961594262013-07-11T16:35:00.001-07:002013-07-11T19:09:51.755-07:00Sonia Ochoa no Brasil! <div style="text-align: center;">
<span style="font-size: large;"><b>FESTIVAL TRIBAL SKIN COM SONIA OCHOA! </b></span></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
Dias 09 e 10 de novembro de 2013 o Atelier Tribal Skin trará para o Brasil a maravilhosa Sonia Ochoa, ex integrante BDSS - Belly Dance Super Stars !<br />
<br />
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><span style="background-color: white; color: #333333; line-height: 18px;">IMPERDÍVEL:</span><br style="background-color: white; color: #333333; line-height: 18px;" /><br style="background-color: white; color: #333333; line-height: 18px;" /><span style="background-color: white; color: #333333; line-height: 18px;">- Workshop para apenas 20 estudantes com Sonia Ochoa em São Paulo na Escola Campo das Tribos.</span><br style="background-color: white; color: #333333; line-height: 18px;" /><span style="background-color: white; color: #333333; line-height: 18px;">- TribalSkin Show com participação de Sonia Ochoa, Michelli Nahid, Adriana Bele Fusco, Gabriela Miranda, Rebeca Piñeiro, Marcelo Justino, Karina Leiro, Mariana Quadros, Yoli Mendez entre outros conceituados profissionais da Dança do Ventre e Tribal.</span><span style="background-color: white; color: #333333; line-height: 18px;"><br /></span></span><br />
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><span style="background-color: white; color: #333333; line-height: 18px;">- Aulas Particulares com Sonia Ochoa dois dias após o evento na Escola Campo das Tribos (agende com antecedência!). </span><br style="background-color: white; color: #333333; line-height: 18px;" /><br style="background-color: white; color: #333333; line-height: 18px;" /><span style="background-color: white; color: #333333; line-height: 18px;">Informações através do e-mail: tribal.skin.atelie@gmail.com</span></span><br />
<span style="background-color: white; color: #333333; line-height: 18px;"><span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span></span>
<span style="background-color: white; color: #333333; line-height: 18px;"><span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Apoio: Escola Campo das Tribos </span></span><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhGoLx-AxidDTu_wSR9PFI33xtoQOul52QBuY1NJ_fzK12wyviZkxuIOTItKmjnaiPMbWM8dwJdis4R7wrWqVsJU1lm3yE2Xip1UJzik6K542iDS_c8rmuqmUVheBL8u79U4u4kphMPaOs/s1600/970857_518485104867030_313819602_n.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="300" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhGoLx-AxidDTu_wSR9PFI33xtoQOul52QBuY1NJ_fzK12wyviZkxuIOTItKmjnaiPMbWM8dwJdis4R7wrWqVsJU1lm3yE2Xip1UJzik6K542iDS_c8rmuqmUVheBL8u79U4u4kphMPaOs/s400/970857_518485104867030_313819602_n.jpg" width="400" /></a></div>
<br />
<a name='more'></a><br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiJLwp4rDuPdAnpl3Oi5F_B4DWenMMd7qIktgtCrgk12DXgevwKAfdZfJvAAg1SJ9BA6Dh5nh1scQEIQm0MmI8pA87DlWFGhgJVa2cc6dRF4ox1XaYorNpm8-1_urDNVuCxPis_LAo1Xcs/s1600/993521_518485054867035_438526849_n.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="300" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiJLwp4rDuPdAnpl3Oi5F_B4DWenMMd7qIktgtCrgk12DXgevwKAfdZfJvAAg1SJ9BA6Dh5nh1scQEIQm0MmI8pA87DlWFGhgJVa2cc6dRF4ox1XaYorNpm8-1_urDNVuCxPis_LAo1Xcs/s400/993521_518485054867035_438526849_n.jpg" width="400" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg2yYcUvCNj-8QB3pUzw-QcRifOQHVh3ILw03hG9-JPedSqqrs3h6Nxy4PDsMtpQL8ODVwGgVdTXPGotVumDVD1-NdKZfgT8pAiU5fTHaFUCn4vKwsApzWcpGct_J4K4t-ZSWxqVQS1plY/s1600/1001851_518485138200360_443330851_n.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="300" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg2yYcUvCNj-8QB3pUzw-QcRifOQHVh3ILw03hG9-JPedSqqrs3h6Nxy4PDsMtpQL8ODVwGgVdTXPGotVumDVD1-NdKZfgT8pAiU5fTHaFUCn4vKwsApzWcpGct_J4K4t-ZSWxqVQS1plY/s400/1001851_518485138200360_443330851_n.jpg" width="400" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiVhOS68n0c1iBjucjX95yyM11grjUzPR7Mx9RR0pM_9-8rPhsfmD7JEPaWpDnjK_H4BYFuLxvkkp3DrAkFPlVgfI0AdcFMskuigAi7-p2L8ou6zIusF-YC_3CExcyMd1PBC_F7wV7ZgE8/s1600/944434_518850361497171_1070419319_n.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="300" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiVhOS68n0c1iBjucjX95yyM11grjUzPR7Mx9RR0pM_9-8rPhsfmD7JEPaWpDnjK_H4BYFuLxvkkp3DrAkFPlVgfI0AdcFMskuigAi7-p2L8ou6zIusF-YC_3CExcyMd1PBC_F7wV7ZgE8/s400/944434_518850361497171_1070419319_n.jpg" width="400" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg03Tm3hRVIbfvKd4DRZSOK90lEu0G1OZ9ehXasYfU6uHQ4y04CBIrmFrSZ7VIoTX9xVAeT_PqpzguE9DWFvd8XWrvNdlKfAP1wOvHIY4fWOFwWisp4ei1J1QQe1nJERR0BZ1LBBPw-vHg/s1600/8691_518485121533695_702919388_n.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="300" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg03Tm3hRVIbfvKd4DRZSOK90lEu0G1OZ9ehXasYfU6uHQ4y04CBIrmFrSZ7VIoTX9xVAeT_PqpzguE9DWFvd8XWrvNdlKfAP1wOvHIY4fWOFwWisp4ei1J1QQe1nJERR0BZ1LBBPw-vHg/s400/8691_518485121533695_702919388_n.jpg" width="400" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhnns4xB1njl53g2Fp8BGnpzJ36H9xDPm_ne83q39pl2lowtakjXZR6Tzjx0jTpHzrGHX_rZ0wtQtQr3pLSisMm0IqqH1ZVgyJ_GhK8WI2hcKmSqWnzwBEt3yD_lFojzY4IFdXg2XJnWIw/s1600/969975_518485501533657_1598423935_n.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="300" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhnns4xB1njl53g2Fp8BGnpzJ36H9xDPm_ne83q39pl2lowtakjXZR6Tzjx0jTpHzrGHX_rZ0wtQtQr3pLSisMm0IqqH1ZVgyJ_GhK8WI2hcKmSqWnzwBEt3yD_lFojzY4IFdXg2XJnWIw/s400/969975_518485501533657_1598423935_n.jpg" width="400" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<span style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px;"><br /></span>Campo das Triboshttp://www.blogger.com/profile/03898435681056387418noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-90356553222305414.post-70885443222115889792013-07-11T15:17:00.000-07:002013-10-07T10:19:46.150-07:00Novas turmas de dança! <span style="font-size: x-large;">Novas turmas! </span><br />
<br />
<br />
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: large;"><b>OUTUBRO 2013: </b></span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: large;"><b><br /></b></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjotCUV9sl-CeEGWRo6FgvdUgQ48ZEjnz5XuGyWz8e6s-QOAI3cFW8Yi4-CRqppaWujaxRQazLAKhRpt3Dydv2RgHs8SzCN4wvFl7wncaUmoi74vBbPLjGBSzfuPjKXLPvrVC1nezvTwW4/s1600/Beca+ats+-+tarde.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjotCUV9sl-CeEGWRo6FgvdUgQ48ZEjnz5XuGyWz8e6s-QOAI3cFW8Yi4-CRqppaWujaxRQazLAKhRpt3Dydv2RgHs8SzCN4wvFl7wncaUmoi74vBbPLjGBSzfuPjKXLPvrVC1nezvTwW4/s320/Beca+ats+-+tarde.jpg" width="231" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: large;"><b><br /></b></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjCVkVO-qRbvMbhqquukpch4AyGlWEGZ3gGgmHGs8KoC9rgkJO0ApudA2gnWEl_n_HbUpTyfV8y1PqWToQhMWbwyqGeXX1CDADZgnzDYR6jN-enuKnJ2kiguQDkPuDEJvkuIysl0L7HaZs/s1600/lukas+-+modulo+1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjCVkVO-qRbvMbhqquukpch4AyGlWEGZ3gGgmHGs8KoC9rgkJO0ApudA2gnWEl_n_HbUpTyfV8y1PqWToQhMWbwyqGeXX1CDADZgnzDYR6jN-enuKnJ2kiguQDkPuDEJvkuIysl0L7HaZs/s320/lukas+-+modulo+1.jpg" width="231" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: large;"><b><br /></b></span></div>
<br />
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
Campo das Triboshttp://www.blogger.com/profile/03898435681056387418noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-90356553222305414.post-10249683595098794092013-07-11T14:30:00.000-07:002013-07-11T14:30:04.470-07:00Documentário: Tecidos indianos<br />
Este documentário é muito interessante. Ele nos faz valorizar ainda mais a cultura indiana e suas obras de arte feitas em tecidos.<br />No Tribal os tecidos indianos são muito utilizados. Vale a pena saber um pouco mais sobre como eles são feitos.<br />
<br />
<h1 class="yt" id="watch-headline-title" style="border: 0px; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 24px; font-weight: normal; margin: 0px 0px 13px; overflow: hidden; padding: 0px; text-align: center;">
<span class="watch-title yt-uix-expander-head" dir="ltr" id="eow-title" style="-webkit-user-select: auto; border: 0px; color: black; cursor: auto; margin: 0px; padding: 0px;" title="Hidden Treasures of Indian Art - BBC Documentary">Hidden Treasures of Indian Art - BBC Documentary</span></h1>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<object width="320" height="266" class="BLOGGER-youtube-video" classid="clsid:D27CDB6E-AE6D-11cf-96B8-444553540000" codebase="http://download.macromedia.com/pub/shockwave/cabs/flash/swflash.cab#version=6,0,40,0" data-thumbnail-src="http://img.youtube.com/vi/6Ftd5R_j5u8/0.jpg"><param name="movie" value="http://youtube.googleapis.com/v/6Ftd5R_j5u8&source=uds" /><param name="bgcolor" value="#FFFFFF" /><param name="allowFullScreen" value="true" /><embed width="320" height="266" src="http://youtube.googleapis.com/v/6Ftd5R_j5u8&source=uds" type="application/x-shockwave-flash" allowfullscreen="true"></embed></object></div>
<br /><br />Campo das Triboshttp://www.blogger.com/profile/03898435681056387418noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-90356553222305414.post-12123280894707441142013-07-11T13:52:00.001-07:002013-07-11T14:04:58.031-07:00Documentário: The Romani Trail<br />
<div style="text-align: center;">
Um documentário super legal sobre Ciganos : The Romani Trail. </div>
<div style="text-align: center;">
Indicação da nossa aluna de Tribal Fusion e ATS®, Elis Borges. </div>
<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.youtube.com/embed/OqgjYybGllY?feature=player_embedded' frameborder='0'></iframe></div>
<br />Campo das Triboshttp://www.blogger.com/profile/03898435681056387418noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-90356553222305414.post-73873934589502697952013-07-05T10:40:00.001-07:002013-07-08T08:18:50.546-07:00O exemplo é a melhor educação! <div style="text-align: center;">
<span style="font-size: large;"><b>O exemplo é a melhor educação!</b></span><br />
Por Rebeca Piñeiro<br />
<br /></div>
Educar é algo muito mágico e ao mesmo tempo complexo. É preciso saber a importância e responsabilidade que temos como professores na vida dos alunos.<br />
Pude perceber com as minhas experiências de vida, que apenas aprendi coisas que foram baseadas em bons exemplos.<br />
Nós, professores de dança, somos responsáveis pela educação artística de nossos alunos.<br />
<a name='more'></a><br />
Se queremos que nossos alunos se tornem dançarinos humildes, precisamos ser humildes!<br />
Se quer que seu aluno respeite a origem da dança, repeite-a primeiro.<br />
Se deseja que seu aluno seja amigo de todos, que saiba levar alegria, amizade e simplicidade pelos "camarins afora", aja dessa maneira.<br />
Se não deseja que seus alunos fofoquem, então, você deve ser o primeiro a não fofocar.<br />
<br />
Os alunos sempre estão atentos aos professores e tendem a copiar suas atitudes. Seja você o exemplo e cobre deles apenas o que você for capaz de fazer.<br />
Não adianta dizer para você não comer carne se eu como,<br />
Não adianta dizer para você não fumar se eu fumo,<br />
Não adianta dizer para você não fofocar se eu o fizer a todo tempo,<br />
Não adianta eu cobrar atitudes que não sou capaz de ter,<br />
Não adianta tentar educar sem saber ser exemplo. Automaticamente perde-se a moral e o respeito.<br />
Se quer ensinar alguém a ser um exemplo, seja!<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhuR5uv6Mq4UwsT7OZJ0iIWUWfqISLYzVL8ihL-vBh7WT9aR9jKAH7GSFn3o4Mjlj8WU-QATLV0vgNJ5M3KarExRBLatJ45kQeTo_OKUWiwJysWLG93qBEk6OFUO7Wis0Y1ln8QAtCcSZI/s1600/603039_475980635805928_373495725_n.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhuR5uv6Mq4UwsT7OZJ0iIWUWfqISLYzVL8ihL-vBh7WT9aR9jKAH7GSFn3o4Mjlj8WU-QATLV0vgNJ5M3KarExRBLatJ45kQeTo_OKUWiwJysWLG93qBEk6OFUO7Wis0Y1ln8QAtCcSZI/s320/603039_475980635805928_373495725_n.jpg" width="309" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgYOPizzLRjly1nu9GEDRTMalI5Gq83_gi2wK0tE_U_bzvq4lnL8iH6LGJwn5kWG5tUAuVUtVOFeBskRJTQQpBoWdY5_TcFTpcHxEsLbmKtvHwINLtPSf8pHb_mKjmUFOYGrgFWBbpPUDA/s1600/frase-dar-o-exemplo-nao-e-a-melhor-maneira-de-influenciar-os-outros-e-a-unica-albert-schweitzer-153926.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="150" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgYOPizzLRjly1nu9GEDRTMalI5Gq83_gi2wK0tE_U_bzvq4lnL8iH6LGJwn5kWG5tUAuVUtVOFeBskRJTQQpBoWdY5_TcFTpcHxEsLbmKtvHwINLtPSf8pHb_mKjmUFOYGrgFWBbpPUDA/s320/frase-dar-o-exemplo-nao-e-a-melhor-maneira-de-influenciar-os-outros-e-a-unica-albert-schweitzer-153926.jpg" width="320" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjIs9wPiBgQAoWHefoBrVdhXvlFFSdB5WlNRVYhsOtXrXBorgWf5-rzEovJsd-eup6gTR0zRaQ3WObXKeY0jKT4Xz2jWg9CGgZ35cxhe-M67zchBlZurmLupoqHYCP3QNTck5jy0vH6Vj8/s1600/frase-um-bom-exemplo-e-o-melhor-sermao-benjamin-franklin-94085.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="150" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjIs9wPiBgQAoWHefoBrVdhXvlFFSdB5WlNRVYhsOtXrXBorgWf5-rzEovJsd-eup6gTR0zRaQ3WObXKeY0jKT4Xz2jWg9CGgZ35cxhe-M67zchBlZurmLupoqHYCP3QNTck5jy0vH6Vj8/s320/frase-um-bom-exemplo-e-o-melhor-sermao-benjamin-franklin-94085.jpg" width="320" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjRLNwJRHVl3-xO8w78UvpfGCcgR1m3q3OlfOoDHkagKehtIa15jN1NUSC4RtkV2-iGwdO4duVnbO34deWb_pSx2zw3_9IRRtZuJGwuKTegFGqhUejIP_MLVz8L9hlXxXTkgzlYYdA12ww/s1600/quandocrescer.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="213" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjRLNwJRHVl3-xO8w78UvpfGCcgR1m3q3OlfOoDHkagKehtIa15jN1NUSC4RtkV2-iGwdO4duVnbO34deWb_pSx2zw3_9IRRtZuJGwuKTegFGqhUejIP_MLVz8L9hlXxXTkgzlYYdA12ww/s320/quandocrescer.jpg" width="320" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjjIMM8NdjVB48rSwyfcpoTy6VWFX47nBK1aI26pQveu7ZSbqq3x23U7BI8phKTVgDMWV4F_J2PVd1WJ3Dre-fsyye-a5NcKYEPJq5AsBBszq7qVFFZ-MG6aJeTtrVwIIkRnEC8DAuKvbE/s1600/dar+exemplo+Blog+Refle.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="133" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjjIMM8NdjVB48rSwyfcpoTy6VWFX47nBK1aI26pQveu7ZSbqq3x23U7BI8phKTVgDMWV4F_J2PVd1WJ3Dre-fsyye-a5NcKYEPJq5AsBBszq7qVFFZ-MG6aJeTtrVwIIkRnEC8DAuKvbE/s320/dar+exemplo+Blog+Refle.jpg" width="320" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhEEfjkh9uc0mGEg_Wo7ZQJa5K8cqYQAnHIBBUMBsQmFvoYZZJs3LQkLMLWdNnTlo4BOcvlgikORLMaUNsXx2_0iluA4qdDhTDQG6ehEPJQqQtXCn0cdM-_6Wv4OoqV-kQvM1HZgLU4Iqo/s1600/exemplo-no-ensino.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhEEfjkh9uc0mGEg_Wo7ZQJa5K8cqYQAnHIBBUMBsQmFvoYZZJs3LQkLMLWdNnTlo4BOcvlgikORLMaUNsXx2_0iluA4qdDhTDQG6ehEPJQqQtXCn0cdM-_6Wv4OoqV-kQvM1HZgLU4Iqo/s320/exemplo-no-ensino.jpg" width="286" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjplsTCNfu7pX2LnlhNv_urKvp04zpLCPB9KySUbOE0tHflwYtWexHYIMJiMCYHBmqOwL5nl-Xtx7JwWCuQE_fd6nbSYGepeMkQA2n0hiXpPFQ34pUz2T4nwJqNgzzml7FNh3seMouKoKo/s1600/Educar+dar+exemplo.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjplsTCNfu7pX2LnlhNv_urKvp04zpLCPB9KySUbOE0tHflwYtWexHYIMJiMCYHBmqOwL5nl-Xtx7JwWCuQE_fd6nbSYGepeMkQA2n0hiXpPFQ34pUz2T4nwJqNgzzml7FNh3seMouKoKo/s320/Educar+dar+exemplo.jpg" width="320" /></a></div>
<br />Campo das Triboshttp://www.blogger.com/profile/03898435681056387418noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-90356553222305414.post-88930323839945818982013-07-04T10:15:00.001-07:002013-07-11T16:46:57.040-07:00Kristine Adams no Brasil!<div style="text-align: center;">
<span style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; line-height: 16px;"><b>FROM THE BELLY OF A TRAVELER com Kristine Adams</b></span><br />
<span style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; line-height: 16px;"><b><br /></b></span>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgtDJZQXZbcNokIK8b9XOLrHwv7zDLIGx_6QOS9o9cULDkKjT38ezJTAS6ga1dgXT8RqYP8Lft2xAqrVBnMsk-IWzZds7gmyW2jaJ1BoFU4j7xJt8gRRR7NIEIIeuIYceLYpdC4iGefTac/s1600/1011843_462647053827187_736414861_n.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="146" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgtDJZQXZbcNokIK8b9XOLrHwv7zDLIGx_6QOS9o9cULDkKjT38ezJTAS6ga1dgXT8RqYP8Lft2xAqrVBnMsk-IWzZds7gmyW2jaJ1BoFU4j7xJt8gRRR7NIEIIeuIYceLYpdC4iGefTac/s400/1011843_462647053827187_736414861_n.jpg" width="400" /></a></div>
<span style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; line-height: 16px;"><b><br /></b></span></div>
<br />
<span style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 16px;">É isso mesmo! A Escola Campo das Tribos trará em agosto/setembro de 2013 a dançarina norte americana Kristine Adams, integrante Fat Chance Belly Dance, grupo de Carolena Nericcio, criadora do estilo ATS® -American Tribal Style®!</span><br />
<span style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 16px;">Você terá a oportunidade de estudar 12 horas com Kristine Adams e assistir ao Show Noite das Tribos especial ATS®! </span><br />
<span style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 16px;">Kristine Adams está viajando pelo mundo para documentar o ATS® em cada país por onde passa e nós faremos parte desse projeto! </span><br />
<span style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 16px;">Para saber mais: </span><a href="http://www.fromthebellyofatraveler.com/" rel="nofollow nofollow" style="background-color: white; color: #3b5998; cursor: pointer; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 16px; text-decoration: none;" target="_blank">www.fromthebellyofatra<span class="text_exposed_show" style="display: inline;">veler.com</span></a><span class="text_exposed_show" style="background-color: white; color: #333333; display: inline; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 16px;"><br /><br />PROGRAMAÇÃO:<br />-> Dia 31/08/2013 das 9hs às 15hs (nível básico/iniciante)<br />-> Dia 01/09/2013 das 9hs às 15hs (nível intermediário/avançado)<br />COM CERTIFICADO!<br />-> Dia 01/09/2013 - Show Noite das Tribos especial ATS®<br />Ingresso: R$ 25,00 (alunos matriculados nos workshops ganham 1 ingresso)<br />*Ingressos apenas antecipados. Adquira o seu pelo e-mail: eventos@campodastribos.com<wbr></wbr><span class="word_break" style="display: inline-block;"></span>.br ou na secretaria da Escola Campo das Tribos de segunda a sexta das 15hs às 20hs e sábado das 10hs às 17hs)<br /><br />Investimento: </span><br />
<a name='more'></a><br />
-> 1 dia de aula com duração de 6 horas: R$ 350,00 à vista (depósito bancário, cheque ou dinheiro) R$ 375,00 via Pag Seguro (parcelado em até 18x no cartão de crédito)<br />
-> 2 dias de aulas, totalizando 12 horas de estudo: R$ 650,00 à vista (depósito bancário, cheque ou dinheiro) R$ 695,00 via Pag Seguro (parcelado em até 18x no cartão de crédito)<br />
<br />
TEMAS DOS WORKSHOP:<br />
(Todos os workshops terão a presença de tradutores)<br />
<br />
<b>-> BÁSICO:</b><br />
<br />
<u>Building on the Basics (Construindo o Básico ou Partindo do princípio)</u><br />
Trabalhando nos fundamentos do ATS® clássico, explore as modificações trazidas para passos básicos para expandir o seu vocabulário de ATS®.<br />
Técnica e treino - 2 horas<br />
<br />
<u>Being the Music (Sendo a música)</u><br />
Nesse workshop vamos explorar as formas mais dinâmicas de colocar passos e músicas, juntos. Traga seu público com você ao longo de uma história bem contada ao aprender a incorporar a música à sua dança.<br />
Técnica e treino - 2 horas<br />
<br />
<u>Measure Once, Cut Twice (Meça uma vez, corte duas!)</u><br />
Aprenda a se recuperar de seus erros de forma rápida e eficiente. Não há nada pior do que estragar as coisas no placo, mas se você fizer isso não significa que precisa perder a calma. Como dançar com facilidade e confiança através dos pequenos errinhos e aprender a "salvar" qualquer performance.<br />
Técnica e treino - 2 horas<br />
<br />
<b>-> AVANÇADO/INTERMEDIÁRIO:</b><br />
<br />
<u>Hot Off the Press (new moves) ... (Saindo do Forno! - Novos movimentos)</u><br />
O mundo do ATS está se expandindo rapidamente, nesse workshop vamos nos concentrar em novíssimos movimentos para você criados pelas Sister Studios do FCBD®, e alguns criados pelo próprio FCBD®!<br />
Técnica e treino - 2 horas<br />
<br />
<u>Tricks and Licks (new moves) (Truques e Sacadas - Novos movimentos)</u><br />
O mundo do ATS está se expandindo rapidamente, nesse workshop vamos nos concentrar em novíssimos movimentos para você criados pelas Sister Studios do FCBD®, e alguns criados pelo próprio FCBD®!<br />
Técnica e treino - 2 horas<br />
<br />
<u>Flash Forward (Avançando Rapidamente - Novos movimentos)</u><br />
O mundo do ATS está se expandindo rapidamente, nesse workshop vamos nos concentrar em novíssimos movimentos para você criados pelas Sister Studios do FCBD®, e alguns criados pelo próprio FCBD®!<br />
Técnica e treino - 2 horastemas Kris<br />
<br />
Local: Escola Campo das Tribos<br />
Rua Domingos de Morais, 426, sala 03 - São Paulo,SP (metrô Ana Rosa)- Brasil<br />
<br />
Informações e matrículas: eventos@campodastribos.com<wbr></wbr><span class="word_break" style="display: inline-block;"></span>.br<br />
<br />
<span class="text_exposed_show" style="background-color: white; color: #333333; display: inline; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 16px;"><br /></span>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjwpWvutqG0PbUsPMtBCTaL9pt4u4KYkxztl72Adx28vO2fplAxMv2gPnvGWap3wt5DSkQJ91oxXGwgXSlpeHFJDWRMwjVo8kM-3MBPxVBbCdFway49K0Gyln3Xse5927EW2mvQkxWWRO8/s960/268894_483283931742065_1798473343_n.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjwpWvutqG0PbUsPMtBCTaL9pt4u4KYkxztl72Adx28vO2fplAxMv2gPnvGWap3wt5DSkQJ91oxXGwgXSlpeHFJDWRMwjVo8kM-3MBPxVBbCdFway49K0Gyln3Xse5927EW2mvQkxWWRO8/s640/268894_483283931742065_1798473343_n.jpg" width="464" /></a></div>
<span class="text_exposed_show" style="background-color: white; color: #333333; display: inline; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 16px;"><br /></span>Campo das Triboshttp://www.blogger.com/profile/03898435681056387418noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-90356553222305414.post-64274796301073560102013-07-03T13:15:00.000-07:002013-07-03T13:17:40.313-07:00O que é ATS® e ITS? <div class="MsoNormal">
</div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif;"><b>O que é ATS® e ITS? </b><br />Por Rebeca Piñeiro<br /><a href="http://www.shimmie.com.br/" target="_blank">Matéria exclusiva para Revista Shimmie Ampliando Conceitos</a></span></div>
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; mso-ansi-language: PT-BR;"><br />Você já deve ter ouvido falar sobre um estilo de Tribal chamado ATS®.
Mas, o que é ATS® afinal? A intenção deste artigo é esclarecer um pouco mais
sobre o estilo e também a sua principal variação, o ITS (Improvisational Tribal
Style).<o:p></o:p></span><br />
<br />
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; mso-ansi-language: PT-BR;">O estilo American Tribal Style® mais conhecido como ATS® foi
desenvolvido por Carolena Nericcio em São Francisco (CA), em meados dos anos
80. É um estilo de improvisação coordenada em grupo, onde a líder utiliza
sinais corporais para se comunicar com as outras dançarinas e juntas,
improvisam com base em um repertório de passos comum a todas. No ATS® não
existe solo, sua principal regra é improvisar em grupo. <br />
Carolena Nericcio foi aluna por muitos anos de Masha Archer, que por sua vez
foi aluna de Jamila Salimpour. Sabe-se hoje, que esse “trio” foi o responsável
pelo começo do “movimento Tribal” que atualmente conhecemos. <br />
O estilo ATS® começou a ser desenvolvido após o término do grupo San Francisco
Classic Troupe que Carolena Nericcio integrava dirigido por Masha Archer.
Carolena quis dar continuidade a sua dança e passou a ministrar aulas, agregando
novos conceitos e movimentos</span><br />
<a name='more'></a><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; mso-ansi-language: PT-BR;"> ao que já existia. O nome “AmericanTribalStyle®”
(estilo tribal americano), foi dado pela mesma para distanciar sua dança das
raízes do oriente e deixar claro que seu estilo era uma criação
norte-americana. Nasceu então o grupo FCBD® sigla para FatChanceBellyDance®, o
primeiro grupo de ATS® do mundo, criado e dirigido por Carolena Nericcio em
1987. O nome do grupo foi uma sugestão bem-humorada de um amigo, baseando-se na
reação tola que as dançarinas costumavam receber de leigos que muitas vezes
enxergavam a dança como um mero entretenimento masculino. O significado da
expressão em inglês “Fat Chance” é “sem chance, nem pensar ” ou seja, “Fat
Chance you can have a private show” (sem chances de você ter um show
particular).<br />
Ao longo dos anos, o estilo ficou mundialmente conhecido, sofrendo modificações
de suas praticantes como passos e formações, mas ainda assim nomeavam sua dança
ATS®. Carolena Nericcio sentiu a necessidade de preservar a modalidade
desenvolvida por ela baseada em muitos anos de estudo e prática, para isso,
desenvolveu um sistema de formação atualmente exclusivo e registrado tendo
direitos autorais reservados, que é basicamente composto por três etapas:
General Skills, Teacher Training 1 e 2. O Certificando-se nesses cursos, passa-se a ser uma “Sister Studio” estando
apta a dançar e ensinar o estilo respeitando suas regras e origens. <br />
Chegamos então ao ponto ITS ( improvisational tribal style) ou seja, quem não
for certificada OU não dançar fielmente os passos, formações e propostas do
ATS® poderá nomear seu estilo de ITS tendo a liberdade para criar, modificar
movimentos, formações e o que mais o grupo desejar. A única regra para o ITS é
que seja improviso em grupo baseado no sistema desenvolvido para o ATS®. <br />
Hoje, o ATS® é um vocabulário mundial. Quem conhece o estilo é capaz de dançar
improvisando em grupo sem nunca ter dançado com aquelas pessoas antes. Já o ITS
não é uma linguagem única, uma vez que cada grupo desenvolve seu próprio
vocabulário. A base de ambos é o improviso coordenado em grupo. Dois exemplos
sãos: FCBD® ( ATS®) e Unmata ( ITS). <br />
Bons estudos!<o:p></o:p></span></div>
Campo das Triboshttp://www.blogger.com/profile/03898435681056387418noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-90356553222305414.post-70489337101562858522013-07-03T11:39:00.005-07:002013-07-04T09:57:00.867-07:00Respeito às origens <br />
<h3 style="text-align: center;">
<span style="background-color: white; color: #37404e; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 12.800000190734863px; line-height: 18px;">Respeito às origens<br /><span style="font-weight: normal;">Por Rebeca Piñeiro </span></span></h3>
<span style="background-color: white; color: #37404e; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 12.800000190734863px; line-height: 18px;"><br />Tribal Fusion é uma ramificação do ATS®, isso todos sabemos ou deveríamos. Me pergunto se o estudo do ATS® como base para o Tribal Fusion se torna uma regra ou se isso é origem apenas. Por que para mim, algo que é origem simplesmente É e algo que é regra pode não ser uma origem por que não está necessariamente na "genética". </span><br />
<span style="background-color: white; color: #37404e; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 12.800000190734863px; line-height: 18px;">O ATS® está em todas as células do Tribal Fusion, logo, não é apenas uma regra. </span><br />
<span style="background-color: white; color: #37404e; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 12.800000190734863px; line-height: 18px;">Uma regra é alg</span><span class="text_exposed_show" style="background-color: white; color: #37404e; display: inline; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 12.800000190734863px; line-height: 18px;">o imposto, uma origem é algo que simplesmente É.<br />Por exemplo: meu pai é espanhol, nasceu e viveu na Espanha até o fim da adolescência. Eu, sua filha nascida no Brasil, herdei de meu pai sua cultura, sua comida, seu gênio, sua músicas... tudo isso faz parte da minha vida de uma forma muito natural, mas não foi uma regra, algo forçado ou imposto. Simplesmente É por que meu pai, minha base, minha raiz, minha origem É e isso me foi passado naturalmente.<br />Como e PORQUE negar que meu pai é da Espanha? Como e por que negar minhas origens? Como e porque não me deixar influenciar?<br /><br />Uma pergunta:<br />Como e PORQUE negar que o Tribal Fusion é filho do ATS®?<br /><br />Aula da Zoe Jakes: totalmente ATS® em seu vocabulário. Ela usa T-Step, barrel turn, floreo e um monte de elementos do ATS!<br />Aula da Lady Fred: totalmente baseada no ATS®!<br />Aula da Kami Liddle: ATS® em sua base.<br />Mardi Love: ATS® em sua base.<br />Estudei com muitas outras dançarinas internacionais, pioneiras no estilo Tribal Fusion e até agora todas usaram o ATS® como base.<br />APENAS O BRASIL NEGA ISSO! </span><br />
<a name='more'></a><span class="text_exposed_show" style="background-color: white; color: #37404e; display: inline; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 12.800000190734863px; line-height: 18px;"><br />Já que estamos em processo de despertar para tudo nesse Brasil, que tal acordar para esse fato também e começar a estudar/respeitar o que se propõe a ensinar e aprender?<br /><br />O Spin/ spot turn não veio do Tribal Fusion ele veio do ATS® com influência em dança clássica indiana.<br />O movimento de braços que vc faz girando o tronco não é do Tribal Fusion, veio do ATS® e se chama Torso Twist!<br />Aquele movimento liiiiiiiiindo que vc usa os braços altos, levado-os pra frente e torcendo quadril, veio do ATS® e não é pra levar o braço pra frente e sim pra trás. Ele se chama Egyptian, veio do ATS® e é do repertório rápido de passos, sabia disso?! <i class="_4-k1 img sp_4jodn3 sx_0ea79c" style="background-image: url(https://fbstatic-a.akamaihd.net/rsrc.php/v2/yv/r/Pajs2HImsL2.png); background-position: -238px -116px; background-repeat: no-repeat no-repeat; background-size: auto; display: inline-block; height: 16px; vertical-align: -3px; width: 16px;"></i><br />Aquela postura maravilhosa que vc faz que primeiro fica na ponta, depois desce e muda os braços olhando para o lado, tb não é do Tribal Fusion e sim do ATS e se chama Camel Walk. Sabia também que no ATS® não olhamos simplesmente para o lado e sim para o vão criado?<br /><span style="font-size: 12.800000190734863px;">Sabe essa postura linda que vc faz para dançar o Fusion? Veio do ATS®.</span><br />Sabe esses braços altos, inspirados no Flamenco? Vieram do ATS®.<br />Sabe o lento do Tribal Fusion, sim, aquele lento bem lento.... veio do ATS®.<br />Sabe o porque você usa headpiece, flores, jóias étnicas e tribais? Por que é utilizado no ATS®.<br /><br />Sabe o por que você chama sua dança de Tribal Fusion? Por que o TRIBAL é a parte que representa o ATS e o FUSION é a parte onde vc pode colocar qualquer outro elemento, ou seja, Tribal Fusion é ATS + algum outro elemento.<br />Um beijo!</span><span class="text_exposed_show" style="background-color: white; color: #37404e; display: inline; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 12.800000190734863px; line-height: 18px;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg06zUjp93L1tvP-Nz15JJu_RGMnN7dlWG_OsjkGNNOCK7IjeMmXOVzDcg4xDgDe6AaFtXhpuRbnzBUONQ-GluuxTtPIOJh4HMraVNPo-UVsqfwpn6KxRUG7XnzrKVIHI9DM-NGglWEYgM/s646/941198_10152805606250104_577449938_n.jpg" imageanchor="1" style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: medium; line-height: normal; margin-left: 1em; margin-right: 1em; text-align: center;"><img border="0" height="258" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg06zUjp93L1tvP-Nz15JJu_RGMnN7dlWG_OsjkGNNOCK7IjeMmXOVzDcg4xDgDe6AaFtXhpuRbnzBUONQ-GluuxTtPIOJh4HMraVNPo-UVsqfwpn6KxRUG7XnzrKVIHI9DM-NGglWEYgM/s400/941198_10152805606250104_577449938_n.jpg" width="400" /></a></span><br />
<br />
<span class="text_exposed_show" style="background-color: white; color: #37404e; display: inline; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 12.800000190734863px; line-height: 18px;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhGi4GHY0BtidoMlYh4ZBglulbCqZZUG8SUuvUQqWoGEC2O2sYDLqo20ZosAU0nvedu_mg9cYIcp7EtlPSRyTI33VPq14l7MoLsW5rO305YAT-U-ekyziKBspKZGjkMz2BFI7Mhl-hJ5MQ/s615/1016121_153303428188666_1505884212_n.jpg" imageanchor="1" style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: medium; line-height: normal; margin-left: 1em; margin-right: 1em; text-align: center;"><img border="0" height="337" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhGi4GHY0BtidoMlYh4ZBglulbCqZZUG8SUuvUQqWoGEC2O2sYDLqo20ZosAU0nvedu_mg9cYIcp7EtlPSRyTI33VPq14l7MoLsW5rO305YAT-U-ekyziKBspKZGjkMz2BFI7Mhl-hJ5MQ/s400/1016121_153303428188666_1505884212_n.jpg" width="400" /></a><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh8c3f5rr832sZK3jaAxxJUqQr0GOXuFY5OQ_l6blHbO3Hy1rd0tcuxdnbCFcBEE1AVuf8Fn6Gmtt8rQpYcnJjgulYEuRAKCgSeGepysnq7i7uQSXxIdKlmCbt4SxkCqQ33vijSYAh0TNY/s500/tumblr_lf1onbJixc1qbh477o1_500.jpg" imageanchor="1" style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: medium; line-height: normal; margin-left: 1em; margin-right: 1em; text-align: center;"><img border="0" height="361" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh8c3f5rr832sZK3jaAxxJUqQr0GOXuFY5OQ_l6blHbO3Hy1rd0tcuxdnbCFcBEE1AVuf8Fn6Gmtt8rQpYcnJjgulYEuRAKCgSeGepysnq7i7uQSXxIdKlmCbt4SxkCqQ33vijSYAh0TNY/s400/tumblr_lf1onbJixc1qbh477o1_500.jpg" width="400" /></a></span><br />
<br />
<br />
<br />Campo das Triboshttp://www.blogger.com/profile/03898435681056387418noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-90356553222305414.post-78132846768942044292013-07-03T11:05:00.001-07:002013-07-03T12:08:25.274-07:00Entrevista com Carolena Nericcio<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b><span style="font-size: x-large;">Carolena Nericcio</span></b><br />
<b><span style="font-size: x-large;"><br /></span></b>Criadora do estilo ATS® - American Tribal Style e diretora do grupo FCBD® (FatChanceBellyDance)<br />
<br /></div>
<div>
Entrevistadora: Rebeca Piñeiro </div>
<div>
Tradução : Aline Muhana</div>
Entrevista feita para Revista <a href="http://www.shimmie.com.br/" target="_blank">Shimmie Ampliando Conceitos</a><br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi7BNLmCv1XvAiGBy2qi1XssKP3Q2nCvT697jKHLQXBdFt6ktDxIiig4FDllWccbb4MdS-c1aLqqE7cr7eWj-mgL2iYe_d4O-Z0_Wn7N43ulZ5Vtpaka_8KliCgrkIkVyEADBjsMPTYWoA/s1193/Carolena+Nericcio-+(para+entrevista)Foto+por+Kristine+Adams.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi7BNLmCv1XvAiGBy2qi1XssKP3Q2nCvT697jKHLQXBdFt6ktDxIiig4FDllWccbb4MdS-c1aLqqE7cr7eWj-mgL2iYe_d4O-Z0_Wn7N43ulZ5Vtpaka_8KliCgrkIkVyEADBjsMPTYWoA/s400/Carolena+Nericcio-+(para+entrevista)Foto+por+Kristine+Adams.jpg" width="265" /></a></div>
<br />
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<br />
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 36.0pt; mso-list: l0 level1 lfo1; text-indent: -18.0pt;">
<b>1)<span style="font-size: 7pt; font-weight: normal;"> </span></b><b>RP</b>: <b>Carolena, quais foram suas inspirações para estruturar o ATS®?</b><br />
<b>CN:</b> Eu descreveria da seguinte forma: Quando comecei a dar aulas de dança do ventre era apenas isso, aulas de dança do ventre. Eu usava o formato que aprendi de minha professora Masha Archer que eu conhecia apenas como dança do ventre. Ela é uma artista muito talentosa e a forma como ela utilizava o figurino e a estética geral do seu estilo era muito especifica e eu achava que dança do ventre era isso.<br />
Então quando comecei a dar aulas eu não tinha experiência com outros estilos e foi muito natural seguir o formato que ela me ensinou então quando as pessoas começaram a mencionar outros estilos de dança do ventre eu não sabia do que elas estavam falando e também não me importava muito. Me interessei bastante depois mas não naquele primeiro momento. E eu vivia nessa “bolha” de conhecimento passado por mim por Masha, porque eu achava que o estilo dela era a coisa mais incrível do mundo e era assim que eu gostava de ver as coisas. Mas as pessoas continuavam a trazer mais perguntas à respeito de outros movimentos, outras culturas de outros países e outras formas de dança e aquilo me forçou a sair daquela “bolha” e conhecer outras coisas. E o que eu comecei a perceber foi que em termos de estrutura, o que nos tentávamos fazer era um estilo de improvisação coordenada em que duas, três ou quatro dançarinas se apresentavam juntas e o real propósito disso. <br />
<a name='more'></a>Como mencionei anteriormente , no estilo de apresentação improvisado de Masha, a bailarina mais experiente poderia mudar o movimento o movimento do grupo mas ela não necessariamente tinha que estar na frente das outras para fazê-lo, era esperado que você soubesse que iria acontecer e era extremamente confuso. E eu tenho essa forma organizada de pensar as coisas e aquilo não fazia nenhum sentido para mim (minhas alunas nunca aceitariam tal coisa!) então tivemos que pensar em melhorar isso. A dançarina mais experiente tinha que ficar na frente das outras para passar a informação para as outras. O que fiz foi observar as alunas em sala de aula e pode notar quando a dançarina sênior mudaria o movimento, por causa da forma que ela mudava de um movimento para o outro. Muito similar à estrutura da música folclórica egípcia, em que o percussionista usa a medida de 4/4 do ritmo para mudar de frase musical, à partir de uma deixa da última repetição da frase percussiva para avisar aos outros músicos que a frase mudaria. Eu notei que a dançaria sênior fazia o mesmo e dava uma “deixa” que significava: “vou fazer algo diferente” e trazia a atenção para alguma parte do seu corpo que sinalizaria a mudança. Poderia ser no ângulo dos seus pés ou a forma que movimentavam os braços para cima e/ou para baixo, ou a forma que movimentavam os ombro sinalizado “estou me preparando para girar” e coisas do gênero. Então foram nessas observações em que me baseei para estruturar o estilo, a experiência de improvisação com duas, três ou quatro dançarinas. Qualquer formação com mais pessoas era confuso demais, e com menos pessoas do que isso, seria um solo. Às vezes temos solos mas a maioria das apresentações são em grupos. Originalmente nós dançávamos apenas em festas então a formação não tinha muito critério de posicionamento, então começamos a nos apresentar em um pequeno café chamado “Café Istambul” em que os espaço para dança era bastante estreito e as dançarinas só podiam ficar em uma posição específica, que era em diagonal , que era possível para duetos e trios. Essa situação nos levou a trabalhar em diagonais. E então nos vimos em apresentações em parques e festivais e nos demos conta que a formação em triângulo para os trios e em linhas intercaladas para os quartetos era uma boa forma de manter as diagonais e ainda sim ver a dançarina-líder. Então foi isso (uma longa resposta para sua pergunta curta), eu apenas observava o que estava acontecendo. E em termos de figurino : os adornos de cabeça, as jóias, o choli, as calças bufantes, a saia, o xale , eram bem o que usávamos com Masha. Para ela as cores seriam mais pastéis, mais européias , como uma pintura de Alfonse Mucha , e para mim as cores seriam mais cruas e ousadas, com um visual mais folclórico e alegre. Eu adicionei meu toque pessoal e a minha inspiração porém mantendo a estrutura básica do figurino, com mudanças das texturas dos tecidos e nas cores, passando dos pastéis e dos tons lavados para algo mais arrojado, natural e vigoroso.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 36.0pt; mso-list: l0 level1 lfo1; text-indent: -18.0pt;">
<b>2)<span style="font-size: 7pt; font-weight: normal;"> </span></b><b>RP: Após 25 anos de FCBD®, você sente que ainda precisa procurar novas inspirações para a evolução do estilo ou consideraria seu trabalho encerrado?</b><br />
<b>CN: </b>Encerrado seria um pouco extremo, eu diria terminado. Quando lançamos o DVD 7, na ocasião do aniversário de 20 anos do estilo eu considerei que a minha criação estava completa e fiquei bastante satisfeita. Mas alguns Sister Studios vieram com algumas variações para alguns passos , o que eu achei frustrante por não ver propósito nisto, e até nós mesmas no FCBD surgimos com variações também , então tive que admitir que o estilo continuava a crescer. Num primeiro momento me senti frustrada, como já mencionei, porque só de pensar no trabalho que isso tudo daria já me senti exausta. Percebi que seria inevitável, com a evolução do estilo haveria que se assegurar a liberdade de criação, então eu me rendi à idéia de reunir 3 Sister Studios mais o FCBD® e criamos o volume 9 com um manual para a criação de novos passos se assim for do desejo de quem dança ( e este seria tema para uma outra entrevista completa). Então eu não diria que o conceito está encerrado, eu diria que está completo e diria ainda que continua a se desenvolver, respeitando seu formato original.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 36.0pt; mso-list: l0 level1 lfo1; text-indent: -18.0pt;">
<b>3)<span style="font-size: 7pt; font-weight: normal;"> </span></b><b>RP</b>: <b>Porque você começou a dançar em grupo?</b><br />
<b>CN:</b> É uma boa pergunta! Como disse antes, na época em que dancei com Masha Archer haviam solos ocasionalmente, mas ela gostava mais da idéia de dançarinas trabalhando juntas. Em vez da idéia de competição entre dançarinas, coisa ela observou tantas vezes até que ela começasse a dar aulas, que mesmo em grupo tentavam aparecer mais que a outras competindo entre si e tentando provar qual delas era a melhor. Ela achava essa atitude sem sentido porque quando estamos no campo da Arte não existe este sentido de competição, então ela passava para nós uma mentalidade de cooperação quando dançávamos juntas. Então eu interpretei isso como a forma que deveria ser. E o que pude perceber da minha experiência inicial lecionando foi que os solos criavam mesmo esta sensação de “quem é a melhor”, coisa que eu não gostava. É como quando você vê uma dançarina cercada por outras e automaticamente você pensa que ela está se destacando porque ela é a melhor do grupo, e não porque ela teria a leitura musical mais interessante para esse pedaço da musica por exemplo. Com o passar do tempo mantivemos o solo, mas ele não faz parte da natureza do estilo como quero apresentá-lo. Então nos grupos de duetos, trios e quartetos a audiência tende a ficar desconectada das particularidades de cada dançarina (a mais bonita, a mais alta, a mais voluptuosa ou a mais magra... a que tem cabelo roxo... enfim!) e se concentra no todo, como uma verdadeira pintura em movimento. A primeira coisa que se vê é a totalidade desta “pintura”, e então você nota qual é o tema, e pequenas partes desse todo começam a se destacar. Eu não queria que estas “pequenas partes” se destacassem antes do tema principal, e a atenção não se perde deste tema. E isso agradou a muitas pessoas porque se você quer dançar mas não quer ser uma solista, você não precisa. Não é necessário lidar com toda aquela pressão de ser o centro das atenções , eu mesma nunca quis ser uma solista. Muitas alunas que freqüentavam as minhas aulas se sentiam desta maneira e isso fez com que elas se sentissem confortáveis e isso ajudou muito. À medida que o ATS® foi ficando mais popular senti muita pressão por parte das pessoas para fazer solos, por que eles queriam me ver dançando sozinha e eu pensei “mas isso vai contra o propósito da coisa”, mas acabei cedendo porque vi o porquê delas quererem tanto. Então apresento solos ocasionalmente mas não gosto deles tanto quando gosto de dançar em grupo.<br />
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 36.0pt; mso-list: l0 level1 lfo1; text-indent: -18.0pt;">
<b>4)<span style="font-size: 7pt; font-weight: normal;"> </span></b><b>RP:</b> <b>Como criadora do ATS® como você se sente a respeito da projeção mundial que o estilo vem tomando em todo o mundo? Você algum dia imaginou que o estilo se tornaria tão popular?</b><br />
<b>CN: </b>Eu tenho três respostas para esta pergunta. Eu esperava que o estilo se tornaria tão popular? Não. Foi minha intenção que ele se tornasse tão popular? Não. O porquê de ter se tornado tão popular faz sentido para mim? Sim. Porque é belo, é de uma beleza universal, é acessível, e eu penso “é claro que todos querem fazê-lo”. Eu quis que se tornasse o propósito da minha vida então porque outras pessoas não iriam querem também? Foi sem intenção, sem promovê-lo dessa forma que faz com que faça total sentido. O que mais se poderia querer?<br />
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 36.0pt; mso-list: l0 level1 lfo1; text-indent: -18.0pt;">
<b>5)<span style="font-size: 7pt; font-weight: normal;"> </span></b><b>RP:</b> <b>Quais são seus próximos objetivos? No que você gostaria que o a ATS® se transformasse no futuro?</b><br />
<b>CN: </b>Como disse antes, sinto que o meu objetivo foi atingido e o fundamento está completo e cabe a ele uma evolução , então eu acho que o conceito continuará a se expandir , crescer e se tornar sustentável e saudável. O que eu realmente gostaria de ver seria o ATS® mais presente na mídia. Eu gostaria de ver a dança do ventre sendo apresentada de uma forma mais séria, e não apenas como um hobby ou uma dança sexy. Seria muito bom se a mídia desse uma chance de retratar a dança como uma forma de arte de grande beleza, independente do que as pessoas consideram como um estilo formal de dança , independente da opinião pessoal de algumas pessoas do que é beleza feminina. Se apenas eles pudessem ver através dessas coisas pequenas o verdadeiro valor da dança eu me daria por satisfeita.<br />
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 36.0pt; mso-list: l0 level1 lfo1; text-indent: -18.0pt;">
<b>6)<span style="font-size: 7pt; font-weight: normal;"> </span></b><b>RP: Qual a sua opinião sobre a importância do estudo teórico para a dança? Fale sobre.</b><br />
<b>CN: </b>É de extrema importância o conhecimento sobre as raízes das coisas. Acho que as pessoas passam tempo demais em páginas da internet e não dançam o suficiente. O que pude descobrir à partir da minha experiência pessoal e que posso recomendar para os outros: tenha em mente de forma clara a diferença entre o que são informações históricas e factuais do que é arte. Então, se você está interessada em reproduzir fielmente “a dança dos Beduínos das montanhas Atlas do Marrocos” estude intensamente e faça-o. Mas se você está interessada em criar algo interessante para performance então faça-o, use as influências históricas, modifique se for preciso. Minha opinião é que as pessoas às vezes tentam com muita veemência ser original e ser historicamente fiéis, mas eu não acho que isso seja possível. Acho que se pode ser um ou outro , mas isso não quer dizer que eu não possa usar influências de um ou de outro, mas se você está reproduzindo algo que já existe e está dizendo que é algo totalmente novo é aí que o problema se estabelece. As pessoas têm muito medo de se assumir artisticamente então elas copiam algo e fazem pequenas mudanças, mas não de uma forma eficiente para que se torne algo diferente e então temos eventos de dança do ventre cheios de idéias mal desenvolvidas por que as pessoas simplesmente não tem talento nem coragem de assumir riscos. Simplificando, acho que o estudo é muito importante, pesquisa cultural é muito importante, mas ou se tem uma reprodução fiel do que se quer representar com os estudos ou use aquela influência e faça algo que tenha a sua assinatura. Porque é isso que eu venho testemunhando desde o início da minha carreira, as pessoas pensavam que o que eu estava fazendo com o ATS® no início era mais autêntico do que a dança do ventre (dança do ventre estilo oriental, ou cabaret como os americanos chamam) e não é. A Dança do ventre sempre foi mais autêntica no sentido histórico que o ATS®, e só porque “parecíamos” mais folclóricos as pessoas assumiram que nós éramos a verdadeira dança, e isso nos causou problemas imensos com a comunidade da dança do ventre. E isso me forçou a tomar uma decisão definitiva sobre esse assunto, o que me rendeu liberdade para perseguir os meus interesses artísticos e estéticos. É claro que existem ligações entre o meu trabalho e os aspectos tradicionais das culturas que pesquisei, mas eu não tento retratar nenhuma tribo em específico. Eu respeito todas as influências às quais me inspiro a ponto de não tentar reproduzir essas influências sem o conhecimento necessário. Por que se eu fosse perseguir o conhecimento de centenas de formas de dança então nunca faria o que eu faço, porque seria completamente consumida por essa pesquisa. Então pode ser muito libertador se você cortar o cordão, e também pode ser bastante intimidador se você procura fazer algo novo, mas é necessário seguir a sua inspiração. Na arte não existe “certo ou errado”, existe a coragem de se fazer o que se deseja, e se as pessoas gostarem, ok. Se elas não gostarem não pense que não está “correto” apenas continue tentando, siga a sua inspiração.<br />
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 36.0pt; mso-list: l0 level1 lfo1; text-indent: -18.0pt;">
<b>7)<span style="font-size: 7pt; font-weight: normal;"> </span></b><b>RP:</b> <b>Sabemos que o ATS® originou o Tribal Fusion. Como você se sentiu quando as primeiras modificações do seu estilo aconteceram?</b><br />
<b>CN:</b> Posso dizer que as primeiras modificações do ATS® não foram fusões, não foram Tribal Fusion. As primeiras modificações vieram de pessoas que freqüentaram as minhas aulas e decidiram que elas mesmas gostariam de lecionar, ou se mudaram , ou estiveram na companhia de dança e decidiram criar o seu próprio grupo em outro lugar...foi inevitável e lamentável porque o meu trabalho ainda não estava completo, as pessoas pegaram informações pela metade. E quando foram usar o que tinham aprendido tiveram que completar o conhecimento com outras coisas. Então tivemos todas estas variações do ATS® ou da dança tribal.<br />
Minha primeira reação foi ficar de coração partido. Foi uma grande confusão, fiquei chocada. Então fiquei desapontada e magoada porque senti que essas pessoas me roubaram de alguma forma e eu não podia acreditar nisso, eu nunca faria tal coisa com a minha professora. Eu não comecei a dar aulas enquanto ela não se aposentou. Jamais eu daria aula com ela em atividade. Nunca me ocorreu, e se tivesse eu trataria de tirar esse pensamento da minha cabeça. Então, foi assim: as pessoas abrindo aulas na minha esquina e dizendo que o que elas faziam era a mesma coisa que eu, ou chamando por outro nome e oferecendo o mesmo que eu. Era exatamente o que eu disse sobre danças folclórica e expressão artística. Se você vai utilizar a idéia de outra pessoa e modificá-la, faça grandes modificações. Não faça “mudançazinhas” e diga que é completamente novo, porque não é. À princípio eu quis criticar essas pessoas mas me dei conta que se eu fizesse isso a dança nunca cresceria, então eu simplesmente parei de me importar. E foi a minha salvação, saber quando não se importar. Por uns bons anos eu não prestei atenção às coisas novas que as pessoas estavam inventando até que o Tribal Fusion apareceu e eu pensei “O que será isso? O que isso tem a ver com o que eu faço? Por que estão chamando isso de Tribal?” E por um bom tempo o tribal de tornou “a lata de lixo” para aqueles que queriam fazer algo diferente e não tinham coragem de de se opor à dança oriental e dizer “eu quero modificar o seu estilo”. Mas como o tribal era algo experimental e se originou da dança oriental era ok modificar o quanto se quisesse. O termo “tribal” tomou uma conotação totalmente errada e não foi, até que Rachel Brice aparecesse e finalmente houve um entendimento maior e a coisa toda passasse a fazer mais sentido para mim. Ela é uma pessoa muito talentosa e inteligente e disse para mim “eu quero fazer tal coisa que se parecesse dessa forma, do que devo chamá-la?” e eu respondi “eu não sei” então acho que dissemos juntas “então vamos chamá-lo de Tribal Fusion”. E fiquei muito satisfeita por termos tido esta conversa, ela me pediu a minha opinião e realmente criou algo que vem do ATS® mas é completamente diferente. É como se você pudesse olhar para nós e ver as semelhanças, apesar das diferenças, fizemos um ensaio fotográfico em que trocávamos de figurino e era essa a sensação. E é muito obvio que existem elementos do ATS® no que ela faz, mas ela não modificou pouco, modificou muito e agora posso ver que o que ela faz é distinto, porém vejo muitas pessoas simplesmente “nadando” entre uma coisa e outra sem entender. Elas não têm essa perspectiva das duas partes e acabam tendo muitas informações desencontradas, ou não são talentosas ou habilidosas o suficiente para criar algo próprio. Então se copia sem se entender, o que desorganiza o cenário todo.<br />
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 36.0pt; mso-list: l0 level1 lfo1; text-indent: -18.0pt;">
<b>8)<span style="font-size: 7pt; font-weight: normal;"> </span></b><b>RP:</b> <b>Você viajará muito menos em 2013 para escrever o seu livro, conte-nos mais sobre este projeto.</b><br />
<b>CN:</b> Bom, este projeto é algo que vem sendo cobrado de mim por muito tempo. Ao mesmo tempo em que as pessoas me pediram para desenvolver um estilo de dança, e quiseram modificá-lo e me pediram para viajar o mundo ensinando-o. E então disse “eu posso fazer tudo isso ao mesmo tempo”, e por um tempo achei que poderia escrever um livro enquanto fazia tudo o mais, mas ficou muito claro que eu não poderia. Resolvemos tirar o próximo ano para escrever o livro, apesar de ainda ter alguns poucos compromissos, eu e minha companheira de Tribal Pura, Megga Gavin.<br />
Quero que o livro seja sobre a história do ATS®, mas visto sob a minha ótica e minhas experiências para que as pessoas possam entender um pouco mais sobre de onde veio e como foi o processo, como foi o ambiente em que cresci, e o que eu presenciei. O que me inspirou, quais foram as minhas experiências, as minhas influências e como isso tudo foi fundamental para a concepção do ATS® e do Tribal e para que estes sejam melhor entendidos.<br />
Porque muitas vezes as pessoas acham que o ATS® é muito rígido, e não sinto que seja assim. Acho o sistema flexível e a cada vez que se dança é diferente. E a razão da estruturação e das regras do estilo é para que se possa aproveitá-lo. Então não é como se você estivesse tentando construir algo indefinido sem sucesso , é definido porque precisa ser. E isso vem minha da experiência de tentativa e erro, de deixar ficar o que funciona e abrir mão do que não funciona.</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 36.0pt; mso-list: l0 level1 lfo1; text-indent: -18.0pt;">
<b>9)<span style="font-size: 7pt; font-weight: normal;"> </span></b><b>RP:</b> <b>Deixe uma mensagem para os nossos leitores da Revista Shimmie.</b><br />
<b>CN:</b> Eu diria para você terminar de ler a sua edição da Shimmie, coloque de lado e vá fazer uma aula de ATS®! Pare de pensar e vá dançar. Todas as respostas que você precisa estão na dança. Apenas assista a uma aula do inicio ao fim, mantenha sua mente aberta o tempo todo e não traga pré-conceitos, deixe o seu corpo experimentar e a sua mente vai entender no final, a sua mente não será capaz de explicar ao seu corpo, mas ele vai entender sozinho.<br />
<br />
<br />
<div style="text-align: center;">
<iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.youtube.com/embed/faull0pefP0?feature=player_embedded' frameborder='0'></iframe></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<object class="BLOGGER-youtube-video" classid="clsid:D27CDB6E-AE6D-11cf-96B8-444553540000" codebase="http://download.macromedia.com/pub/shockwave/cabs/flash/swflash.cab#version=6,0,40,0" data-thumbnail-src="http://img.youtube.com/vi/F9QZ_W3NQuE/0.jpg" height="266" width="320"><param name="movie" value="http://youtube.googleapis.com/v/F9QZ_W3NQuE&source=uds" /><param name="bgcolor" value="#FFFFFF" /><param name="allowFullScreen" value="true" /><embed width="320" height="266" src="http://youtube.googleapis.com/v/F9QZ_W3NQuE&source=uds" type="application/x-shockwave-flash" allowfullscreen="true"></embed></object></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
</div>
Campo das Triboshttp://www.blogger.com/profile/03898435681056387418noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-90356553222305414.post-45353956999241579622013-07-03T10:49:00.000-07:002013-07-03T15:30:57.498-07:00Entrevista com Frèderique - The Lady Fred<div style="background-color: white; text-align: center;">
<span style="font-family: Times New Roman, Times, FreeSerif, serif; font-size: x-large;"><span style="line-height: 22px;"><b> Frèderique - The Lady Fred</b></span></span><br />
<span style="font-family: Times New Roman, Times, FreeSerif, serif; font-size: x-large;"><span style="line-height: 22px;"><b><br /></b></span></span></div>
<span style="background-color: white; font-family: 'Times New Roman', Times, FreeSerif, serif; font-size: 16px; line-height: 22px;">Entrevista por Rebeca Piñeiro</span><br />
<span style="background-color: white; font-family: 'Times New Roman', Times, FreeSerif, serif; font-size: 16px; line-height: 22px;">Tradução de Gabriela Miranda</span><br />
<span style="background-color: white; font-family: 'Times New Roman', Times, FreeSerif, serif; font-size: 16px; line-height: 22px;">Entrevista feita para Revista </span><a href="http://www.shimmie.com.br/" style="background-color: white; color: #a8b809; font-family: 'Times New Roman', Times, FreeSerif, serif; font-size: 16px; line-height: 22px; text-decoration: none;" target="_blank">Shimmie Ampliando Conceitos</a><br />
<br style="background-color: white; font-family: 'Times New Roman', Times, FreeSerif, serif; font-size: 16px; line-height: 22px;" />
<br />
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 10pt;">Nascida em Beirute (Libano) e residente na Califórnia (EUA), Fréderique (Lady <span class="il" style="background-color: #ffffcc;">Fred</span>) é uma bailarina internacional de dança do ventre "avant-garde teatral". É artista, performer, instrutora, pioneira e criadora do "Silent Sirens Theatre" e do "Black Heart Ballads"</span><span style="color: #333333; font-family: Calibri;"><span style="font-size: 14px; line-height: 20px;">.</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px;">
<b><span style="font-family: Arial; font-size: 10pt;">Site: </span></b><a href="http://theladyfred.com/" style="color: #1155cc; text-decoration: none;" target="_blank">http://theladyfred.com/</a></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px;">
<br /></div>
<div class="separator" style="background-color: white; clear: both; font-family: 'Times New Roman', Times, FreeSerif, serif; font-size: 16px; line-height: 22px; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjT1zkH6yQ-SLVeJ-ixptjlANlBnFniCCCpO1nzlgGw6GbiwdlcbK6ZLrb28mK1j6invOSik-_lwigA4_wxi4NuHD5X-UmpkeTBVH1rOBacaWCDbsZ6Fq5Qu4zY2Qgv65mX4LL9sopImPc/s1600/theladyfred_2.jpg" imageanchor="1" style="color: #a8b809; margin-left: 1em; margin-right: 1em; text-decoration: none;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjT1zkH6yQ-SLVeJ-ixptjlANlBnFniCCCpO1nzlgGw6GbiwdlcbK6ZLrb28mK1j6invOSik-_lwigA4_wxi4NuHD5X-UmpkeTBVH1rOBacaWCDbsZ6Fq5Qu4zY2Qgv65mX4LL9sopImPc/s320/theladyfred_2.jpg" style="border: none; position: relative;" width="213" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px;">
<b><span style="font-family: Arial; font-size: 10pt;">1.</span></b><b><span style="font-size: 7pt;"> </span></b><b><span style="font-family: Arial; font-size: 10pt;">Como define seu estilo de dança? Fale um pouco sobre ele.</span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 10pt;">Essa sempre foi uma pergunta difícil de responder... E que eu espero nunca poder realmente definir. Meu estilo de dança é um pouco eclético e é por isso que escolhi "avant-garde ", um termo francês definido como: " Advance Guard "," usado em inglês como um substantivo ou adjetivo para se referir a pessoas ou obras que são experimentais ou inovadoras, particularmente no que diz respeito à arte, cultura e política. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 10pt;">Isso me deixa com muito espaço para ser criativa. Junto com isso, eu uso o "teatro" na minha descrição de estilo porque é algo que eu descobri na dança em torno de 2005 e vem muito natural para mim. Eu sou uma pessoa muito expressiva e as palavras têm uma limitação para mim que os movimentos não tem.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 10pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px;">
<b><span style="font-family: Arial; font-size: 10pt;">2.</span></b><b><span style="font-size: 7pt;"> </span></b><b><span style="font-family: Arial; font-size: 10pt;">Conte um pouco sobre sua caminhada na dança, como esta arte começou em sua vida?</span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 10pt;">Eu tenho sido uma dançarina toda a minha vida, eu digo isso de uma maneira não convencional. Eu passaria horas dançando no meu quarto sozinha quando eu era criança; dança sempre foi uma parte </span><br />
<a name='more'></a><span style="font-family: Arial; font-size: 10pt;">da minha vida junto com a música, que sempre foi uma paixão para mim desde que me lembro. O único treino "oficial" que tive em minha juventude foi de 3 anos na patinação artística (9 - 12 anos). Houve um pouco de ballet incluído nisso porque eu também estava em uma equipe de patinação artística e todos nós tínhamos de fazer saltos, etc, mas nada formal.</span><b></b></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 10pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px;">
<b><span style="font-family: Arial; font-size: 10pt;">3.</span></b><b><span style="font-size: 7pt;"> </span></b><b><span style="font-family: Arial; font-size: 10pt;">Quais são suas principais inspirações?</span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 10pt;">A maior inspiração para dançar é a música que eu descobri nos últimos 10 anos, e é provavelmente a maior de todas as minhas paixões artísticas. Eu aprendi sozinha a tocar piano quando eu era uma garotinha, eu cantei em corais por 8 anos, mas a parte rítmica é a minha favorita. Eu toquei bateria (kit de bateria com 5 peças) por alguns anos, principalmente punk rock, mas eu estava em formação de jazz clássico, quando eu tinha cerca de 19 anos, e também é por esse motivo que eu fui inspirada por coisas antigas. Mesmo que o vinil esteja obsoleto agora eu ainda tenho meus discos de jazz antigo, death rock e punk, alguns dos quais você não pode nem mesmo encontrar para download.</span><b></b></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 10pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px;">
<b><span style="font-family: Arial; font-size: 10pt;">4.</span></b><b><span style="font-size: 7pt;"> </span></b><b><span style="font-family: Arial; font-size: 10pt;">Quando sente que precisa de novas ideias, onde busca novas inspirações?</span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 10pt;">Isso pode ser estranho, mas nunca me sinto como se eu precisa de idéias novas, eu nunca nem pensei nisso. Inspirações me cercam ... Cada coisa que eu vejo, cheiro, toco ou escuto me inspira, eu sinto que não posso reter a abundância de idéias que vêm à minha cabeça de tudo isso! Isso não significa que todas as minhas idéias são boas também, isso só significa que eu tenho sempre uma fonte de reserva para puxar se eu estou possuída pela necessidade de criar algo apenas olhando ao redor. Em geral, porém, eu costumo olhar para fora da dança do ventre, não por inspiração, ou seja, eu utilizo as coisas que eu realmente desfruto da minha vida fora da dança do ventre para influenciar a minha criatividade na dança do ventre. Isso mantém o meu estilo mais autêntico e fresco também.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 10pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px;">
<b><span style="font-family: Arial; font-size: 10pt;">5.</span></b><b><span style="font-size: 7pt;"> </span></b><b><span style="font-family: Arial; font-size: 10pt;">Sua dança é reconhecida pela originalidade do estilo e dos movimentos que foram criados por você mesma. Conte-nos sobre as dificuldades que enfrentou ao desenvolver seu próprio estilo e suas alegrias com as conquistas.</span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 10pt;">Tão longe a estilização da dança vai, estranhamente, isso é algo que me veio como uma surpresa.. Eu definitivamente pensei muito sobre apresentação e técnica, mas nunca em dançar um estilo em particular. Há uma linha tênue entre os dois e eu os definiria assim:</span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 10pt;">- Estilo de dança: Como você se move, sua composição, fluidez, etc</span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 10pt;">- Apresentação de Dança: Seu figurino, música, seu gênero, etc</span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 10pt;">Eu nem sequer pensei no meu "estilo de dança" pessoal até que eu comecei a ouvir de outros como eles me percebiam por cerca de 6 anos em minha carreira em que todos disseram as mesmas coisas. Até hoje eu posso falar o que as pessoas dizem sobre mim, mas eu pessoalmente tenho dificuldade em ver isso tudo. Às vezes eu tenho um vislumbre, mas meu instinto me diz que é melhor deixar acontecer sem a minha interferência, por medo de destruir sua inocência e essa qualidade de "anjo da guarda" que tem para mim. Estou muito orgulhosa das minhas realizações apesar de ainda haver muito mais trabalho e prática a serem feitos.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px;">
<b><span style="font-family: Arial; font-size: 10pt;">6.</span></b><b><span style="font-size: 7pt;"> </span></b><b><span style="font-family: Arial; font-size: 10pt;">Você é responsável pela introdução de novos estilos musicais no tribal (dnb / dubstep / música clássica / trilhas sonoras). Fale um pouco sobre o risco de sair dos padrões e a importância de agregar novos elementos para o mundo da dança.</span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 10pt;">• O risco é a sua estabilidade psicológica. Há uma grande ansiedade envolvida em apresentar algo novo para as pessoas. Eu não estou falando sobre a ansiedade normal que você sente antes de entrar no palco, eu estou falando sobre ter ansiedade sobre o que vai defini-la depois de entrar no palco. No início, quando eu estava em trupes e oferecia idéias inovadoras, isso era recebido pelo público como uma entidade apresentando a idéia, não uma pessoa específica, então eu podia, de alguma forma, me esconder por trás do véu da minha trupe, o que foi uma grande maneira de começar, como eu tive a oportunidade de ver a reação do público e o que eles tinham a dizer sem que isso caísse apenas sobre os meus ombros. Mas quando eu comecei a solar, eu sabia que tudo o que eu apresentasse refletiria somente sobre mim, o que foi aterrorizante, especialmente porque eu sabia que eu estava estreando algo novo, e eu não tinha onde me esconder. Mas com o tempo cheguei a um acordo com a verdade: alguns vão gostar, outros não ... Espero que mais pessoas gostem do que não gostem, mas eu TENHO que fazer isso porque, em última análise, isso é mais importante do que o medo das pessoas não gostarem do que eu produzo.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 10pt;">• Existem diferentes escolas de pensamento e prática na sociedade e eu respeito todas elas, neste caso: inovação versus tradição. Eu sou uma criadora, mas eu não derrubo a tradição, assim como tenho muito respeito por ela e acho que ela é muito importante para a história humana e da vida em si uma vez que simboliza segurança, estabilidade, validade, longevidade, identificação e, finalmente, algo para ter orgulho de ser parte. Porém, existem pessoas por aí que não gostam de outras mudando a tradição, mas eu olho para isso como 'adicionar' algo a tradição, não apagá-la. Eu acho que é importante lembrar que o que agora é tradição, uma vez foi uma idéia. Há aqueles que estão determinados a seguir exatamente os passos do respeito em homenagem àqueles que criaram a tradição, o que promove a sua longevidade. Esta união é linda.<b></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 10pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px;">
<b><span style="font-family: Arial; font-size: 10pt;">8.</span></b><b><span style="font-size: 7pt;"> </span></b><b><span style="font-family: Arial; font-size: 10pt;">Depois que a dança entrou em sua vida, o que mudou na Frédérique fora dos palcos?</span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 10pt;">A minha confiança e auto-estima têm florescido desde que decidi dedicar minha vida à dança e expressão criativa. Eu também encontrei um outro lado de mim ... Um lado feminino. Eu sou um 'tom-boy " no coração, mas um que pode usar vestidos e batom agora!</span><b></b></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 10pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px;">
<b><span style="font-family: Arial; font-size: 10pt;">9.</span></b><b><span style="font-size: 7pt;"> </span></b><b><span style="font-family: Arial; font-size: 10pt;">Quais foram os professores que mais marcaram sua trajetória e porque?</span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 10pt;">Eu só tive duas professoras de dança do ventre na minha carreira. Luna foi a minha primeira e eu fiquei com ela por cerca de 5 meses. Então eu vi Jill Parker e fui fisgada. Ela foi a única influência verdadeira na minha dança, assim, assistí-la e treinar com ela de 1997 a 1999 sem intervalo, me ensinaram algo que você não pode facilmente aprender: fluidez e graciosidade.</span><b></b></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 10pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px;">
<b><span style="font-family: Arial; font-size: 10pt;">10.</span></b><b><span style="font-size: 7pt;"> </span></b><b><span style="font-family: Arial; font-size: 10pt;">Você nasceu em Beirute, no Líbano e possui ascendência síria, armênia, italiana e francesa. Como essa mistura de culturas influencia em sua dança?</span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 10pt;">Para ser honesto, eu não acho que influencia, mas isso não significa que eu estou certa. Eu muitas vezes ouvi do velho povo do oriente médio "Está no seu sangue, é por isso que você é boa no que faz." Mas eu realmente não sei!</span><b></b></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 10pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px;">
<b><span style="font-family: Arial; font-size: 10pt;">11.</span></b><b><span style="font-size: 7pt;"> </span></b><b><span style="font-family: Arial; font-size: 10pt;">Por alguns anos, você estudou o estilo ATS®(AmericanTribalStyle®) com Luna e Jill Parker, no que este estudo influenciou e influência hoje em sua dança?</span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 10pt;">Como eu mencionei antes, a fluidez e a graciosidade foram e ainda são as maiores influências na minha dança que eu tirei a partir dos dois anos que estudei ATS com Jill Parker.</span><b></b></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 10pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px;">
<b><span style="font-family: Arial; font-size: 10pt;">12.</span></b><b><span style="font-size: 7pt;"> </span></b><b><span style="font-family: Arial; font-size: 10pt;">Na sua opinião, qual é a importância que o estilo ATS®(AmericanTribalStyle®) tem para o Tribal Fusion?</span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 10pt;">Eu acho que é muito importante. Falei sobre a tradição acima, este é um exemplo perfeito, exceto que o Tribal veio antes do ATS. Não importa o que veio primeiro, é importante respeitar e honrar suas raízes. Se você vai se chamar de bailarina de Tribal Fusion ... Você deveria ter estudado extensivamente o Tribal ou o ATS.</span></div>
<div class="separator" style="background-color: white; clear: both; font-family: 'Times New Roman', Times, FreeSerif, serif; font-size: 16px; line-height: 22px; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px;">
<b><span style="font-family: Arial; font-size: 10pt;">13.</span></b><b><span style="font-size: 7pt;"> </span></b><b><span style="font-family: Arial; font-size: 10pt;">Você foi convidada para participar do Festival Campo das Tribos que é o maior evento de tribal realizado anualmente na capital de São Paulo para ministrar workshops e dançar no show principal. Conte-nos como se sentiu ao receber um convite para trabalhar no Brasil e ao saber que seu trabalho é reconhecido em nosso país. </span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 10pt;">É uma grande honra ser reconhecido e convidado para um país tão bonito. Eu mal posso esperar até sair do avião e cheirar o ar estranho, me inspirar para instruir e me apresentar em São Paulo, Brasil!</span><b></b></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 10pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px;">
<b><span style="font-family: Arial; font-size: 10pt;">14.</span></b><b><span style="font-size: 7pt;"> </span></b><b><span style="font-family: Arial; font-size: 10pt;">Você é uma das pioneiras no Tribal Fusion. Como é para você ver que este estilo hoje é reconhecido e praticado mundialmente? Imaginou que tomaria esta proporção?</span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 10pt;">Devo admitir que eu não tinha idéia que iria crescer a tais proporções épicas ... Tem sido uma coisa incrível. Eu não posso dizer como é bom visitar um país a milhares de quilômetros de distância de onde eu moro e assistir outras bailarinas dançando dubstep, mixando seus sets, ou usando teatro em suas apresentações apenas para saber que se essa bailarina viu ou ouviu de algum outro lugar ou de alguém primeiro, eu sou a fonte original. É uma experiência poderosa e válida.</span><b></b></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 10pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px;">
<b><span style="font-family: Arial; font-size: 10pt;">15.</span></b><b><span style="font-size: 7pt;"> </span></b><b><span style="font-family: Arial; font-size: 10pt;">Se pudesse mudar alguma coisa no mundo da dança tribal, o que mudaria?</span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 10pt;">Eu gostaria de ver a dança do ventre em geral ser mais respeitada como uma forma de arte aos olhos do público e que mantivesse os mesmos padrões que as outras danças profissionais mantém, como: Ballet, Jazz ou Dança Moderna. Esperemos que isso virá quando a maioria dos bailarinos elevar o nível de profissionalismo e dedicação à técnica da dança.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px;">
<b><span style="font-family: Arial; font-size: 10pt;"><br /></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px;">
<b><span style="font-family: Arial;">16.<span style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: 7pt; font-weight: normal;"> </span><span style="font-family: 'Times New Roman';">D</span></span></b><b><span style="font-family: Arial; font-size: 10pt;">eixe um recado aos leitores da revista Shimmie como motivação para continuar a dançar. </span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; font-family: 'Times New Roman', Times, FreeSerif, serif; font-size: 16px; line-height: 22px;">
<span style="color: #222222; font-family: Arial; font-size: 10pt;">Seja pelo que for que você esteja apaixonado em sua vida, nunca lhe negue sua total atenção e sempre recuse qualquer medo proveniente disso. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; font-family: 'Times New Roman', Times, FreeSerif, serif; font-size: 16px; line-height: 22px;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.youtube.com/embed/hHdu6EPgyUo?feature=player_embedded' frameborder='0'></iframe></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.youtube.com/embed/HsQp9QQCUSo?feature=player_embedded' frameborder='0'></iframe></div>
<span style="color: #222222; font-family: Arial; font-size: 10pt;"><br /></span><span style="color: #222222; font-family: Arial; font-size: 10pt;"><br /></span></div>
<div style="background-color: white; font-family: 'Times New Roman', Times, FreeSerif, serif; font-size: 16px; line-height: 22px; text-align: center;">
<br /></div>
Campo das Triboshttp://www.blogger.com/profile/03898435681056387418noreply@blogger.com0