terça-feira, 22 de outubro de 2013

Meu Tribal Brasil


Meu Tribal Brasil 
Por Marcelo Justino

Conheci o estilo Tribal Brasil com a nossa querida Kilma Farias e a Cia. Lunay aqui mesmo, no Campo das Tribos. Foi uma experiência apaixonante.
Participei de diversas oficinas de danças populares brasileiras antes de ter a oportunidade de conhecer o trabalho de Kilma, mas, essas oficinas nunca me encantaram. Sempre achava tudo muito simplista, apenas uma grande festa, como a maioria das nossas danças populares.
        O trabalho da Cia. Lunay conseguiu finalmente me fascinar. Encontrei a fusão de movimentos que eu gostava de dançar com os ritmos brasileiros e, muitos deles difíceis e desafiadores. Me lembro como me senti quando aprendi pela primeira vez o “samba fusionado”... nossa! Me senti um completo desleixo.
Sai do workshop maravilhado e ao mesmo tempo me sentindo incapaz. Passei horas, dias treinando para conseguir executar aquele desafiador “samba fusionado” e até hoje o uso em meus trabalhos.
        Trabalhar com nossa própria cultura pra mim é

terça-feira, 1 de outubro de 2013

Inspiração ou Cópia?

Inspiração ou Cópia?
Por Gabriela Miranda

Quando eu comecei a dançar Tribal, queria ser igual a Rachel Brice. Ela era a principal, talvez a única referência de Tribal Fusion mais levada a sério aqui no Brasil quando comecei, e eu queria muito ser igualzinha a ela. Antes dela, havia a Ariellah, a primeira bailarina de Fusion que vi dançar e que mudou minha vida na dança. Mas eu não me atrevia a pensar que chegaria um dia a ser expressiva como essa bailarina. Mas eu achava que poderia treinar a técnica até morrer e talvez chegar perto do dedão do pé da Rachel, se eu treinasse muito, muito, muito mesmo. Pelo menos eu tinha consciência que era preciso muito estudo e treino até para ser igual a alguém.
A medida que fui amadurecendo na dança, eu fui me lembrando de como era na Dança do Ventre... Do quanto eu quis ser a minha professora Rose, depois a Fátima Fontes, depois a Saida... E do quanto eu falhei miseravelmente nessas “missões” porque, no final das contas, era sempre EU que subia no palco e dançava com todos os meus defeitos e uma ou duas qualidades.
Quando mergulhei no Tribal de vez, eu entendi que um dos conceitos principais dessa dança era justamente explorar os aspectos da SUA PERSONALIDADE, as características que compõem quem você é, e parece que tudo finalmente fez sentido dentro de mim. Mais do que dançar para me divertir,